Da Redação - FocoCidade
Deputado Guilherme Maluf (PSDB) disse que está à disposição para esclarecimentos da Justiça acerca da investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na Operação Convescote, que teve sua segunda etapa deflagrada na manhã desta sexta-feira (30). Em relação ao envolvimento de servidores de seu gabinete no caso, o parlamentar pontua que "aguarda informações".
Por meio de nota, Maluf acentua ter "em dezembro de 2016, ainda na presidência da Casa, determinado a realização de auditoria interna para apurar supostas irregularidades na execução dos contratos".
O Ministério Público ressalta que "a operação visa desarticular uma organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos, notadamente recursos públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, por intermédio da Faespe".
Assinala ainda que "além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato, lavagem de capitais e corrupção ativa. Entre os alvos dos mandados estão servidores do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, bem como funcionários do Sicoob e Faesp".
Confira a nota na íntegra:
"A respeito dos depoimentos dos servidores de seu gabinete, Odenil Rodrigues de Almeida e Sued Luz, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) informa que aguarda informações sobre os questionamentos e reitera que continua à disposição da Justiça para esclarecer qualquer dúvida sobre os contratos feitos pela Assembleia Legislativa com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público (Faespe) durante sua gestão como presidente da Casa.
Os contratos permitiram a realização de diversas ações de modernização administrativa do Parlamento, incluindo a assessoria técnica aos trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), compatibilização da legislação, auditoria de folha e protocolos de gerenciamento eletrônico dos processos em tramitação, entre outros trabalhos.
Em dezembro de 2016, ainda na presidência da Casa, o deputado determinou a realização de auditoria interna para apurar supostas irregularidades na execução dos contratos. A Mesa Diretora também publicou no dia 22 deste mês a criação de um Processo Interno de Auditoria Especial para apurar o convênio sob investigação, com prazo de 120 dias para a realização dos levantamentos."


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