Da Redação - FocoCidade
Senador Wellington Fagundes (PR) rebateu, por meio de nota, informações que ligam seu nome às investigações na Lava Jato. O parlamentar pontua como "totalmente equivocada" a informação de que o chamado "Decreto dos Portos" tenha sido originado de projeto de sua autoria.
Segundo ele, o ato foi editado pela Presidência da República, a quem cabe iniciativa exclusiva. Afirmou ainda que "sua atuação nessa questão se deu como presidente da Frente Parlamentar de Logística, chamada a participar da elaboração do ato, juntamente com órgãos governamentais e entidades que operam no setor portuário".
“Todos os temas abordados no mencionado decreto foram amplamente discutidos e debatidos em reuniões públicas, transmitidas inclusive pela internet” – ressaltou o senador, através de nota de sua assessoria. Afirmou também que sua contribuição se deu efetivamente “na defesa de políticas públicas estáveis, por entender serem necessárias mudanças visando flexibilizar operações, concessões e arrendamento de portos”.
O parlamentar foi mencionado no inquérito da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer que é investigado por suposto favorecimento a Rodrimar, empresa especializada em comércio exterior e que opera em Santos (SP), através do decreto. A Rodrimar, segundo o Ministério Público, teria pago propina ao presidente Michel Temer, através do assessor e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, que está preso desde 3 de junho. Loures foi filmado carregando uma mala contendo R$ 500 mil, como parte de um acordo firmado com a JBS.
Da mesma forma que no Decreto dos Portos, a nota acentua que o senador Wellington também trabalha nos projetos de concessão de aeroportos, ferrovias, rodovias, hidrovias e outras alternativas da nossa infraestrutura com o objetivo de “atrair investimentos duradouros e competitivos a todo o setor da logística brasileira”.
A nota afirma que o senador republicano tem atuação parlamentar na defesa do desenvolvimento da logística “reconhecida no Governo e no Congresso Nacional, com persistente trabalho nesse setor, por entender que somente com uma boa infraestrutura de transportes é possível tornar Mato Grosso e o Brasil mais competitivos, com geração de empregos e oportunidades”. Ele é autor da Emenda Constitucional 39/2016, que está em tramitação no Senado, visando dar mais segurança jurídica aos projetos de concessão.
Fagundes se diz “um dos grandes entusiastas” do desenvolvimento do Arco Norte da Logística, especialmente da área portuária, no Estado do Pará, e da implantação ferroviária a partir do Norte de Mato Grosso, por entender que esses empreendimentos são estratégicos para desafogar as rodovias, reduzir acidentes e garantir o escoamento seguro da crescente produção agrícola e pecuária do Estado. E garante que seguirá atuando “de forma republicana, clara e transparente, como tem sido todos os seus atos ao longo de seis mandatos como deputado federal e agora como senador da República e membro titular da Comissão de Infraestrutura”. (Com assessoria)
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