Da Redação - FocoCidade
Após a designação do delegado Flávio Stringueta pelo desembargador Orlando Perri, para comandar as investigações dos grampos ilegais no âmbito das Polícias Civil e Militar, o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, repassou à direção da Polícia Civil informações que podem implicar em novas movimentações no quadro. Stringueta evitou comentar o assunto.
Segundo o secretário de Segurança do Estado, o delegado Flávio Stringueta incorreu de irregularidades no campo de grampos. Rogers se pauta no depoimento da delegada Alana Cardoso que acusa Stringueta de ter forjado uma denúncia anônima, informando a possibilidade de o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro ter infiltrado informantes na Casa Civil do Estado com planos que colocariam em risco a segurança do governador Pedro Taques.
"Segundo Alana, após ouvir os áudios dos terminais móveis (65) 9998-1122 e (65) 9208-6867, manteve contato com delegado de polícia Flávio Stringueta, à época títular da GCCO, a quem noticiou todos os fatos relacionados às Opererações Forti e Pequi, bem como o que havia sido detectado nos áudios, sendo acertado, nesta oportunidade, que o último representaria pela interceptação telefônica dos citados terminais móveis, tendo, para tanto, segundo conta dos autos do Inquérito Policial n° 019/2015/GCCO, alegado que soube dos fatos por meio de denúncia anônima realizada por meio de um orelhão público, quando, segundo consta, os fatos chegaram ao seu conhecimento por Alana, o que gerou, conforme divulgado na imprensa, a Operação Querubim", pontua o secretário Rogers Jarbas.
O secretário afirma ainda que se confirma no depoimento da delegada Alana Cardoso as suspeitas da juíza Selma Arruda em relação a Operação Querubim, “criada” por Stringueta.
O ofício de n° 1183/2017/GAB/SESP foi encaminhado à direção da Polícia Civil na quarta-feira (31). Na data, Stringueta se reuniu com a direção da PC, mas preferiu não revelar o teor do encontro, destacando não ter sido oficiado na data a decisão do TJ.
Rogers também comunicou ao diretor geral da Polícia Civil, delegado Fernando Vasco Spinelli, que foram realizadas escutas ilegais sob comando da ex-secretária-adjunta de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), delegada Alessandra Saturnino.
O ofício do secretário de Segurança do Estado é embasado no depoimento da delegada Alana Cardoso à Sesp, no qual relata que Alessandra criou central clandestina de interceptação telefônica, e que isso teria ocorrido na pasta.
“(...)Sendo constituída uma força tarefa composta por integrantes das agências de inteligência da PJC, PM, Sesp e Sejudh, cuja coordenação ficou a cargo da delegada de polícia Alessandra Saturnino, à época secretária-adjunta de Inteligência, tendo as estações de trabalho e de monitoramento sido implantadas na Sesp”, pontua trecho do documento.


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