Da Redação - FocoCidade
Na esteira de áudios comprometedores entre um dos sócios do frigorífico JBS e o presidente da República, Michel Temer (PMDB), aumenta o coro dos defensores da eleição direta, em hipótese de renúncia do peemedebista, e considerando a Constituição que prevê eleições indiretas.
Senador José Medeiros (PSD-MT) defendeu na quinta-feira (18) que a Proposta de Emenda à Constituição – PEC para uma eleição presidencial direta, onde o povo iria às urnas, é a principal saída para o Brasil nesse momento. Medeiros ponderou, porém, que fará uma emenda para que investigados em processos criminais sejam impedidos de participar do pleito.
O parlamentar afirmou que vai solicitar uma reunião com os senadores para discutir os termos da PEC, visando o benefício maior da nação brasileira, neste momento de crise política. “Infelizmente tem gente tentando se aproveitar da crise política que passamos para tentar cimentar uma volta forçada ao poder. De uma vez por todas está na hora de pensarmos no melhor para o Brasil e isso virá com uma eleição democrática, direta, onde tenhamos nomes sem manchas para tocar um novo momento para o país. Tenho certeza que contarei com o apoio de muitos parlamentares”, frisou o senador.
Entre os parlamentares já contatados por Medeiros para um debate acerca do melhor caminho legislativo para as eleições diretas estão os senadores Cristóvão Buarque (PPS/DF), Ana Amélia (PP/RS), José Reguffe (Sem Partido), Álvaro Dias (PV/PR), Magno Malta (PR/ES), Lasier Martins (PSD/RS) e Simone Tebet (PMDB). “Já existe uma PEC do senador Reguffe tratando das eleições diretas em casos como o que vivemos agora e que já pode nos dar um norte. Vamos adequar o texto, preparar algumas emendas e levar a propositura para plenário. Importante fazermos algo que seja bem fundamentado e que dê celeridade com segurança jurídica e política a esse processo no âmbito do legislativo”, ressaltou.
Quanto à possibilidade da emenda impeditiva a investigados ferir alguma outra norma constitucional, o senador avalia que não se trata de uma condenação antecipada, mas de uma proteção jurídica ao Brasil quanto a seu futuro político. “Situações extremas requerem ações extremas. Como vamos eleger um presidente envolvido na Lava Jato, por exemplo, com pena de daqui a pouco o mesmo perder o cargo? Isso seria uma irresponsabilidade muito grande do ponto de vista estabilidade que esse país tanto precisa. Temos que edificar nosso futuro com base sólida. Chega de crise! O nosso povo não merece sofrer ainda mais com consequências desta instabilidade”, concluiu. (Com assessoria)


Cuiabano disse:
19 de MaioSenador sem voto!
Brasileiro disse:
19 de MaioApoiado Senador!
Joao de rondonopolis disse:
19 de MaioApoiado Senador! Tem meu voto para presidente!
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