Da redação - Foco Cidade
Policiais da pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), da Polícia Judiciária Civil, prenderam Elvis Feliciano da Silva, 32, e Edvaldo da Silva, 50 anos, por falsidade e estelionatos praticados contra concessionárias de veículos e outros estabelecimentos.
Conforme o delegado Marcelo Martins Torhacs, na investigação, ficou comprovado que os dois integram uma associação criminosa composta inclusive por detentos do Sistema Prisional, os quais, fazendo uso de telefones, orientam e determinam as ações dos autuados e outros indivíduos em fase de identificação.
A dupla falsificava vários documentos, como carteiras de identidades, CNH, holerites e comprovantes de endereço. Com os documentos compareciam em estabelecimentos de veículos, realizando a compra de automóveis “zero quilômetro”. "Para isso, a dupla chegava a pagar pequena entrada e financiava o restante, contudo em nomes falsos, obtendo os veículos fraudulentamente", disse o delegado.
Somente nos últimos dias, os dois suspeitos compraram fraudulentamente dois veículos “zero km”, sendo Chevrolet/Onix e um VW/Gol. Ontem, o suspeito Elvis foi até uma concessionária de veículos na Avenida de FEB, em Várzea Grande, para buscar um documento de veículo, que ele já havia retirado por meio do golpe. No local, ele foi preso em flagrante pelos policiais da DERRFVA.
Elvis Feliciano foi preso há alguns dias por crime de estelionato e pelo fato estava utilizando tornozeleira eletrônica. Seu comparsa, Edvaldo, conhecido por “Gordo", o aguardava dentro de um veículo Pálio, no estacionamento da Havan. Ele foi identificado e também preso. No interior do carro havia vários documentos falsos e alguns produtos de roubos/furtos.
Durante interrogatórios, os dois presos admitiram, com detalhes, a prática dos vários crimes. Os veículos obtidos com os golpes ainda não foram localizados. As diligências continuarão com o objetivo de recuperá-los.
“Trata-se de associação criminosa, especializada em fraudes na aquisição de veículos novos, cujos integrantes estão sendo identificados e presos. Os autuados possuem vasta ficha criminal; são reincidentes, o que justifica a conversão das prisões em flagrante em prisões preventivas”, esclareceu o delegado Marcelo Torhacs, adjunto da DERRFVA. (Com assessoria)
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