Da Redação - FocoCidade
Por meio de nota, os advogados Válber Melo, Ulisses Rabaneda, Francisco Faiad, Artur Osti e Renan Serra, responsáveis pela defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) na Operação Sodoma, assinalam os motivos que os levam a deixar o caso.
O ponto de discordância para a decisão se atém a estratégia do ex-governador em confessar à Justiça os crimes pontuados pelo Ministério Público.
No sábado (22), Silval Barbosa divulgou por meio do site O Independente, de seu filho Rodrigo Barbosa, nota em que negou ter feito acordo de delação premiada junto ao MP, mas destacou a possibilidade de confissão na Justiça pelos crimes imputados a ele.
Confira a nota:
“Tendo em vista a nova postura pessoal, amplamente repercutida na imprensa, do Sr. Silval da Cunha Barbosa pela qual passa a admitir, pontualmente, fatos no bojo da operação SODOMA, onde a defesa técnica vem sustentando versão oposta perante o Poder Judiciario, e considerando, ainda, a divergência atual entre a orientação destes advogados e o exercício pessoal da autodefesa, informamos que foi protocolada nos autos da mencionada operação renúncia ao mandato outorgado por ele nas respectivas ações penais, com a devida e prévia aquiescência do constituinte.
Ao tempo em que respeitamos a nova postura adotada, como um dos pressupostos inerentes ao exercício da ampla defesa, agradecemos, publicamente, a confiança depositada em nosso trabalho por Silval Barbosa, desejando êxito no prosseguimento de sua defesa.
Informamos, por fim, que, por força do artigo 5º, §3º da Lei 8.906/94, estes profissionais permanecerão acompanhando os atos processuais nas respectivas ações penais pelo prazo de 10 dias, ou até a constituição de novo advogado, caso esta ocorra antes.”
Válber Melo, Ulisses Rabaneda, Francisco Faiad, Artur Osti e Renan Serra
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