Sonia Fiori - Foco Cidade
A delação do diretor da Odebrecht, João Antônio Pacífico Ferreira, coloca no centro do “furacão” da Lava jato, em esquema de repasse de propina ao Estado, o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Edmilson José dos Santos, o ex-procurador-geral, João Virgílio Nascimento Sobrinho, e o procurador aposentado, Francisco Gomes de Andrade Lima, o Chico Lima.
João Pacífico confirma repasse de R$ 990 mil aos agentes públicos, no período de 2006 e 2007, na gestão do ex-governador e hoje ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
A propina tinha o intuito de “acelerar”, segundo o delator, as ações para que o Estado recebesse recursos da União destinados ao pagamento de obra da empreiteira.
Segundo João Pacífico, cada um dos citados recebeu R$ 330 mil entre 2006 e 2007. No contexto da delação, o ex-diretor da Odebrecht pontua os codinomes de Maggi, “Caldo”, bem como os de Edmilson (à época secretário-adjunto de Tesouro), “Cofrinho”; João Virgílio, “Careca” e Chico Lima, “Manhoso”.
O delator destaca ainda, segundo os autos da Procuradoria-Geral da República, o interesse da empreiteira em receber créditos junto aos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, pertinente a pavimentação da rodovia MT-010 referente a obras de gestão passada.
A Odebrecht acordou com os agentes de Mato Grosso, como pontua João Virgílio, suposto pagamento de R$ 12 milhões destinados à campanha de 2006, quando Blairo Maggi foi reeleito ao comando do Estado.
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, reafirmou nesta sexta-feira (14) não ter participado de qualquer ato ilícito, assinando sua crença na Justiça e esclarecimento dos fatos.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
PC: homem é preso com quase 3 mil arquivos de pornografia infantil
TCE: parecer favorável à aprovação das Contas 2024 do Governo de MT
CPMI do INSS: senador pede legislação que dê segurança aos aposentados
Assalto violento em fazenda: TJ nega redução de pena
Após incêndio em veículo, Justiça condena empresa de ônibus
Polícia Federal desmantela grupo acusado de crime de moeda falsa
Operação Ruptura da Polícia Civil mira facções em Mato Grosso
Câmara pauta projeto que regula redes sociais para crianças
Decisão: intimação eletrônica equivale à pessoal em processos
42 anos da FCDL-MT: uma trajetória de fortalecimento do comércio e desenvolvimento para Mato Grosso