Elvis Klauk Jr.
A onda de judicialização é cultural em nosso país. Os estudantes de direito já entram na faculdade para aprender a buscar ‘o direito’ de seus futuros clientes na justiça. Essa cultura precisa ser mudada já que o poder judiciário não comporta mais tantas demandas, segundo o próprio CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Nosso país já ultrapassa a marca dos 100 milhões de processos à espera de julgamento: praticamente um processo para cada dois brasileiros; muita coisa.
Não podemos esperar eficiência diante deste quadro. A sociedade, de modo geral, precisa atentar para as soluções alternativas, ou como alguns gostam de dizer, soluções adequadas para resolução dos conflitos. Não precisamos mais litigar para ver nossos interesses atendidos.
A mediação, a conciliação, a negociação e a arbitragem são meios alternativos para a solução de conflitos e está assegurada pela Lei 13.140/2015 (Lei da Mediação). São métodos mais rápidos aplicados por profissionais capacitados que evitam a demora na prestação jurisdicional e o custo de anos e anos de um processo à espera de julgamento.
Negociar é a palavra chave na busca de uma sociedade mais justa e de um poder judiciário rápido e eficiente. Com este passo de vanguarda, todos saem ganhando: clientes com a celeridade na resolução dos conflitos e advogados com a satisfação de seus contratantes e a preservação de seus honorários.
Elvis Klauk Jr. é advogado e presidente da Câmara Setorial Temática de Mediação em Conflitos Agrários e Fundiários da ALMT.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Após incêndio em veículo, Justiça condena empresa de ônibus
Polícia Federal desmantela grupo acusado de crime de moeda falsa
Operação Ruptura da Polícia Civil mira facções em Mato Grosso
Câmara pauta projeto que regula redes sociais para crianças
Decisão: intimação eletrônica equivale à pessoal em processos
42 anos da FCDL-MT: uma trajetória de fortalecimento do comércio e desenvolvimento para Mato Grosso
Contratações públicas: o exemplo do Superior Tribunal Militar e seu potencial transformador
Quando o silêncio grita!
Ministério Público quer relatórios sobre segurança e meio ambiente
AL e TCE defendem prorrogação da suspensão de consignados