Da Redação - FocoCidade
As ações do Estado para conter os reflexos da crise e encontrar alternativas para driblar dissabores nos Poderes, como o atraso do duodécimo, foram discutidos em reunião liderada pelo governador Pedro Taques (PSDB) e equipe econômica, nesta segunda-feira (27). Assuntos em curso, como a proposta de teto de gastos e a área da previdência social, também estão sob reanálise do Executivo em razão de mudanças a cargo do Governo Federal.
A receita dos cofres públicos aumenta, mas não corresponde à demanda crescente em áreas cruciais como a saúde, segundo o Governo. Ajustes previstos na máquina pública poderão não ser mais executados, considerando a matéria “teto de gastos”, por exemplo, passar por novas mudanças que dependem necessariamente da posição do Governo Federal.
Os contornos poderão ser esculpidos com melhor desempenho em Brasília, tanto que o governador e o secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, cumprem agenda extensa em Brasília, na quarta-feira (29).
A somatória de esforços vai desde passagens em ministérios como o das Cidades para reforço de pedido de apoio ao VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), como em relação à aproximação com a bancada federal. Nesse aspecto, Paulo Taques confia na sua habilidade para aglutinar mais forças e suavizar manifestações cada vez mais constantes de adversários nas Eleições 2018, leia-se do senador Wellington Fagundes (PR) que não dispensa críticas à atual gestão do Estado.
Hoje, durante ato de assinatura do decreto que cria três novas unidades do modelo de Escola Militar Tiradentes, Taques falou sobre as ações em curso.
“Falamos sobre o momento que o Brasil vive, falamos sobre a receita do Estado de Mato Grosso. Conversamos sobre a retirada da Previdência no debate nacional, e entendemos que antes do 10 nós não apresentaremos nenhum projeto à Assembleia Legislativa que trata de teto. Antes de qualquer apresentação, discutiremos com os Poderes”, disse em menção à reunião com a equipe econômica.
E reconheceu a evolução da receita pontuando otimismo. “A receita teve um crescimento de dois ou três meses, houve uma diminuição da receita nesses primeiros dias do mês de março, mas estamos otimistas que a receita vai manter seu viés de aumento, de subida. Estamos trabalhando para que isso ocorra com algumas ações voltadas a maior fiscalização.”
O chefe do Executivo estadual confia no diálogo com os chefes de Poderes e órgãos como o Ministério Público Estadual (MPE) para resolver pendências como em relação ao duodécimo.


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