• Cuiabá, 18 de Outubro - 00:00:00

Saldo de empregos cresce 61% no 1º bimestre de 2017 puxado pelo agronegócio


Vinícius Bruno ? Especial para o Foco Cidade

Saldo de empregos em Mato Grosso tem aumento de 61,8% no 1º bimestre deste ano se comparado a igual período do ano anterior. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram realizadas 65,849 mil contratações ante 51,617 mil demissões, gerando um saldo de 14,232 mil vagas criadas. O nível de admissões no 1º bimestre deste ano surpreende se comparado a igual período do ano anterior, quando foram assinadas 18,449 mil carteiras de trabalho, um aumento exponencial de 256%.

O número de demissões também é elevado, já que no 1ª bimestre do ano passado foram 9,653 mil desligamentos, ante 51,617 mil neste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).

Considerando apenas o mês de fevereiro, foram criadas 4,036 mil vagas em Mato Grosso. O número é resultado de 29,494 mil admissões ante 25,458 mil desligamentos. Considerando o saldo de fevereiro deste ano em comparação com igual mês do ano anterior, houve aumento de 42%, já que no 2º mês de 2016 foram criadas 2,842 mil empregos no Estado. Naquele mês foram 7,702 mil contratações ante 4,860 mil desligamentos.

O desempenho positivo do mercado de trabalho de 2017 foi influenciado principalmente pela produção agropecuária, que criou 9,002 mil vagas a mais que demissões, resultado de 18,697 mil contratações ante 9,695 mil desligamentos. No 1º bimestre de 2016 o agronegócio gerou 18,449 mil contratações ante 9,653 mil desligamentos, o que resultou em um saldo de 8,796 mil vagas.

Mas vale ressaltar que os demais setores da economia não conseguiram demonstrar fôlego no que diz respeito à recuperação de contratações, como ocorre com o agronegócio neste período de produção no campo. A Indústria, embora tenha registrado um saldo de empregos bem maior no 1º semestre de 2016, teve um nível de admissões menor, passando de 8,063 mil vagas geradas entre janeiro e fevereiro do ano passado para 7,552 mil em igual período deste ano. O que garantiu um saldo melhor para o setor foi o menor número de demissões no ano anterior, passando de 7,956 mil para 6,230 mil desligamentos.

Na construção ainda não há nenhum sinal de recuperação, com saldo negativo de 715 vagas no 1º bimestre, resultado de 3,573 mil admissões ante 4,288 mil desligamentos. Em igual bimestre de 2016, a construção havia contratado 6,163 mil trabalhadores e demitido 6,065 mil pessoas, gerando saldo positivo de 98 vagas.

O comércio teve um comportamento semelhante aos dois primeiros meses de 2016, com 17,068 mil contratações este ano ante 17,864 mil no 1º bimestre do ano passado. Já o número de desligamentos este ano foi 9,25% menor, baixando de 17,913 mil para 16,256 mil.

Influenciado pelo agronegócio, o setor de serviços realizou 18,316 mil contratações ante 17,769 mil em igual período do ano anterior. Já o número de demissões foi  6,29% menor, baixando de 15,639 mil para 14,639 mil entre um ano e outro.

Brasil – De acordo com o Caged foram admitidos 1,250 milhão de trabalhadores em fevereiro de 2017, ante 1,215 milhão de desligamentos, gerando um saldo positivo de 35,612 mil empregos.

 




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