Sonia Fiori - FocoCidade
O comando da secretaria de Estado de Saúde após decisão do responsável pela pasta, João Batista, de entregar o cargo ao governador Pedro Taques (PSDB), nesta terça-feira, se torna um desafio para o Executivo.
Em que pese a pasta ser prioridade, enfrenta muitas dificuldades nos repasses aos municípios. Essa lida no setor faz com que possíveis nomes aventados para assumir o posto, simplesmente declinem de convites.
Rumores de que a área poderia ser oferecida ao PP do deputado Ezequiel Fonseca, o que seria bem improvável devido às “ponderações” do dirigente partidário acerca do Estado, foram negados por membro da alta cúpula da legenda, em Brasília. “Não tem nada disso”, disse a fonte do PP.
Nem todos do Partido Progressista concordam com a possibilidade de a agremiação vir a indicar nome para a área.
O Executivo ainda tentaria demover João Batista da decisão, que sinaliza não voltar atrás. A Casa Civil preferiu não comentar o assunto.
A decisão de João Batista estaria diretamente ligada a atrasos nos repasses, alongando a lista de pendências com hospitais regionais, por exemplo. O Estado também observa que esse cenário piorou em razão dos parcos recursos a cargo do Governo Federal.
O gestor é o terceiro a comandar a Saúde de Mato Grosso. Marcos Bertúlio e Eduardo Bermudez também geriram o setor no Estado.


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