O Brasil ocupa a 57ª posição em um ranking dos 62 países mais produtivos do mundo. O levantamento foi feito pelo economista, apresentador e colunista do InvestNews, Samy Dana, a partir de dados do World Population Review.
A Noruega aparece como o país com a melhor produtividade por hora, com US$ 75,08, seguida por Luxemburgo (US$ 73,22), e Estados Unidos (US$ 67,32). O Brasil, por sua vez, produz, em média, US$ 10,78 por hora, ficando à frente de Armênia (US$ 10), Tailândia (US$ 8,54), Sri Lanka (US$ 6,85), Índia (US$ 3,40), e Bangladesh (US$ 1,98).
Com esse panorama, o empresário brasileiro tem que fazer um malabarismo para tornar sua empresa mais produtiva, mesmo com um cenário contraproducente. A gestão eficiente do tempo, por exemplo, é fundamental para mudar este contexto. Com múltiplas demandas, prazos apertados e responsabilidades diversas, encontrar maneiras de otimizar o tempo e aumentar a produtividade é fundamental para o sucesso nos negócios.
Ter consciência de algumas estratégias podem ajudar os empresários brasileiros a se tornarem mais eficientes na gestão do tempo e também usar o network para impulsionar sua produtividade e sua rede de parceiros e clientes.
Definir metas claras e prioridades pode ser o primeiro passo para uma melhor gestão do tempo. Identificar as tarefas e projetos mais importantes para o crescimento da empresa e concentrar-se nelas, evitando a dispersão em atividades menos relevantes pode ser importante.
Outro ponto é dedicar algum tempo para planejar o dia ou semana com antecedência. Organizar uma lista de tarefas e estabelecer horários específicos para concluí-las ajuda a estruturar o tempo de forma eficiente e evita desperdícios.
Também é uma dica importante não tentar fazer tudo sozinho! Identificar tarefas que podem ser delegadas a membros da equipe ou a profissionais especializados. A delegação adequada permite que você se concentre em atividades que realmente exijam sua atenção e expertise.
Elimar distrações também faz parte na busca de uma melhor produção. Desativar notificações de redes sociais, estabelecer momentos específicos para verificar e-mails, reduzir reuniões desnecessárias e evitar procrastinação são dicas valiosas.
Usar ferramentas e técnicas de gestão do tempo, como a técnica Pomodoro, para manter o foco e a disciplina é ouro, além de aproveitar as ferramentas tecnológicas disponíveis para automatizar tarefas e processos repetitivos.
Outro ponto fundamental é: invista em networking estratégico. O network pode ser uma poderosa ferramenta para a produtividade empresarial. Cultivar relacionamentos sólidos com outros empresários, líderes e profissionais relevantes do setor do empresário, participar de eventos, associações e grupos de networking para trocar conhecimentos, aprender com as melhores práticas e até mesmo encontrar oportunidades de parcerias ou novos clientes.
Além do networking, estabelecer relacionamentos de colaboração com outros empresários, encontrar comunidades de empreendedores ou criar grupos de discussão para compartilhar desafios e experiências semelhantes é uma estratégia importante. A colaboração pode gerar insights valiosos e permitir o aprendizado conjunto, acelerando o crescimento e a eficiência empresarial.
Outro fator relevante nesta trajetória é buscar mentores e conexões estratégicas, identificado profissionais experientes que possam compartilhar suas experiências, fornecer orientação e aconselhamento.
Ao adotar uma abordagem estratégica na gestão do tempo e utilizar o network para impulsionar a produtividade, os empresários brasileiros podem obter resultados mais eficientes e aumentar o sucesso nas empresas. Ao definir prioridades claras, otimizar rotinas e aproveitar as conexões e colaborações através do network, é possível melhorar a eficiência, conquistar novas oportunidades de negócio e alcançar um crescimento sustentável. A gestão do tempo eficaz, aliada ao poder do network, pode ser um diferencial competitivo para os empresários brasileiros.
*Mário Quirino é especialista em desenvolvimento humano e Diretor Executivo do BNI Brasil em Mato Grosso.
Ainda não há comentários.