A política é cíclica, impermanente, nada se cria, tudo se transforma, e um meio, de jeito algum um fim em si mesmo ou um sistema fechado e dogmático.
Ela também tem nada de homogênea, fala muitas línguas, representa muitas visões e interesses, parte deles legítimos, seja para um lado, seja para o outro.
Ela necessita ser participativa, incluindo toda diversidade, que, enfim, constrói a unidade, entre aqueles que reconhecem como valores inestimáveis, conquistas de todos nós e a avanços civilizatórios, a Cidadania e Dignidade da Pessoa Humana, Democracia e República.
Isso diminuiria bruscamente a tensão de classe ou convicções distintas; a injustiça social seria posta à mesa, sem rímel, e o medo do outro, até então estranho, cairia por terra.
Isso, enquanto os laços que nos unem, o pertencimento à humanidade, sejam mais fortes daquilo que poderia nos afastar.
O quê promove a discórdia é a ignorância, o ódio, a violência e o medo, para não dizer que não falei sobre o fanatismo, fruto de neurose patológica, mais obsessiva compulsiva, do que histérica, de massa.
É hora de paz e união para o Brasil dar certo para todos nós que estamos na ponta.
Os nossos líderes, antes de autoridades e governantes, são servidores de confiança, sendo responsável por representar a consciência coletiva e reparar seus erros.
E para cada um de nós, cidadão e cidadã, é imprescindível exercer o dever/direito de participar, propor, monitorar e denunciar, se for o caso.
A soberania nacional depende de cada um de nós.
O propósito primordial é melhorar a vida das pessoas, sobretudo das mais necessitadas.
Enfim, que a política no nosso país deixe de dividir e estimule todos e todas a darem as mãos, por um presente bem-sucedido.
Paulo Lemos é advogado criminalista em Mato Grosso.
paulolemosadvocacia@gmail.com
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