• Cuiabá, 28 de Setembro - 00:00:00

Gestão e subsídio na Pandemia

Só uma quarentena nacional, por 30 dias, com uma ação coordenada, massiva e rápida, no máximo de 3 meses, de vacinação, é que poderia nos tirar dessa situação de calamidade.

Essas medidas paliativas, além de não surtir efeito, estão quebrando os micro e pequenos empreendedores. De um lado recordes diário de mortes, do outro a economia na base da pirâmide em frangalhos.

Com as medidas acima, o comércio pararia 30 dias, a não ser atividades essenciais, faz uma moratória de dividas durante esse período, pois todos entenderiam, inclusive o sistema financeiro poderia suspender suas cobranças e execuções e congelar os preços, como política do Banco Central e Ministério da Fazenda, para evitar uma hecatombe de desemprego, endividamento e, o mais cruel, fome e despejos residenciais.

A curva abaixaria drasticamente, o sistema de saúde sairia do colapso e o comércio não ficaria nessa indefinição angustiante de medidas paliativas, que impactam na microeconomia, e geram desânimo e desespero, pois não se tem horizonte de resolução do problema.

Enfim, a gestão da Pandemia e Economia está na contramão da solução. Para falar a verdade, não tem gestão, o Carnaval é muito mais organizado.

E não é por falta de alerta de cientistas e economistas, tampouco de exemplos que deram certo.

Não estou sendo partidário, gostaria muito que o governo tivesse uma tomada de consciência e usasse todo seu arsenal, que no caso da União não é pouco, detém sozinha 60% do quinhão de todas unidades federativas, e coordenasse esse processo, com os quadros técnicos mais qualificados e subsídio social e empresarial.

Só o Estado brasileiro tem instituições com expertise suficiente e poupança para tais injeções financeiras. O mercado não tem, nem aqui, nem na China, EUA e Europa. Lugar algum.

Paulo Lemos é advogado.



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