• Cuiabá, 21 de Novembro - 00:00:00

Quem é o responsável pela sua carreira?

Quem é o responsável pela sua carreira? Essa é uma pergunta que costumo fazer em minhas palestras. Raramente tenho respostas diferentes dessas: "Eu!" "Nós!" "Cada um!"

Porém, quando essa pergunta se desdobra em: "Ok?! Você me disse que é responsável, então conte pra si aí internamente que tipo mundo você tem criado? Que tipo de carreira você vai ter daqui uns 3 ou 5 anos? Você vai gostar de morar neste mundo que você criou?" É neste momento que, nas expressões faciais, começo a perceber o incômodo no rosto das pessoas. E isso se repete diversas vezes em vários lugares diferentes.

Geralmente, ao responder essa pergunta, a clareza sobre essa responsabilidade é nítida, porém quando desdobrada à realidade, ela se torna nebulosa. Assim, minha intenção aqui é contribuir neste aspecto com você leitor, que nos acompanha.

Me conta, ou se não quiser, conte aí para si mesmo, internamente, você quer ser referência em que e para quem?

Se você se demitisse hoje do seu trabalho, para uma outra oportunidade melhor, porém após cinco anos essa oportunidade não dá mais certo por algum motivo, e você resolvesse procurar seu antigo emprego, retomar, ao chegar lá, a pessoa do RH que seleciona os currículos é uma desconhecida, e você soubesse que ela irá fazer uma pesquisa sobre você internamente nesta antiga empresa, o que seus antigos colegas dariam de referência sobre você?

Essa é uma ótima oportunidade para lhe fazer perceber agora que tipo de legado, que tipo de assinatura você está deixando.

Você é o tipo de profissional que inspira outras pessoas?

Infelizmente já vi situações como essa de vários ângulos: vi profissionais de rh que, ao pedirem essa referência de pessoas que solicitavam a recontratação no antigo trabalho, apesar da equipe ter trabalhado junto com aquele profissional naquele período respostas como essa não eram incomuns:

“Paulo... Paulo... mas como é ele? Eu não estou lembrada se é esse mesmo. Faz tanto tempo.”

Outro exemplo:

“Paulo... huuum... é um branquinho de cabelo bem preto? Bom, se for esse.. eu acho que dá pra contratar, ele era bonzinho”,

Imagine agora essa cena comigo.Será que você estaria nessa situação se passasse pela mesma experiência?

Já vi situações em que a pessoa deixou um legado, uma assinatura tão forte que ao solicitar referências dela tive respostas como essas:

 “Ismael? O cara quer voltar? Deus me livre. Foge desse cara. Esse cara quando saiu foi um alívio!”, responde um colega.

Outro exemplo:

 "Lógico que conheço Ismael, e se eu fosse você, rasgaria esse currículo agora para não correr o risco de contratar errado. Quando esse cara pediu para sair, a empresa ficou bem melhor. O clima depois dele é outro. Pode fazer essa pesquisa com quem quiser, duvido que irão falar diferente.”

E você? Me conta? Como tem construído sua marca, sua continuidade em lugares onde você não está presente. Seus ensinamentos, seu brilho no olho por algo. De que forma você marca os lugares que você passa e as pessoas que conhece? Que tal ser alguém que deixa saudade?

Respostas como essa:

"Marialice? Não acredito! Ela está pedindo para voltar? Poxa, então a oportunidade lá não deu certo!? Que pena... Claro que pode contratar, de olhos fechados!"

Se há um grande propósito nesta vida, eu acredito que está diretamente ligado em fazer a diferença de forma positiva na vida das pessoas, nos lugares por onde passamos.

Cumprindo missão!

Agora me conta: em quais desses cenários você se vê? Que tipo de marca você já deixou ou pretende deixar? Hoje, essa é a minha reflexão para você, leitor.

Expanda sua consciência para isso e gere ações transformadoras.

 

Cynthia Lemos é Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano. Especialista no Desenvolvimento de Líderes e Empresas tem a missão de: Expandir a Consciência e Gerar Ações Transformadoras – para pessoas e empresas que desejam evoluir em seus projetos e objetivos. Email: cynthia@grandy.com.br



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