• Cuiabá, 06 de Dezembro - 00:00:00

Não estamos sós!

Sem querer provocar os leitores com questões religiosas, gostaria de colocar alguns pingos nos “iis” em relação a tantos acontecimentos da atualidade.

Morei em Brasília entre 1961 e 1976. Lá convivi com gente muito mística e que sonhava com uma “nova civilização” nascendo no Centro-Oeste do Brasil. Brasília nasceu com esse espírito. Convivi com alguns desses sonhadores e construtores da capital. Falava-se na mistura de raças de todos os cantos formando uma gente nova que representasse a cara real de um Brasil naquela época separado por regiões e por estados.

Tudo acabou acontecendo mesmo ao longo dos 57 anos desde a fundação de Brasília. O Centro-Oeste foi ocupado aos poucos e acabou realmente forjando uma “nova civilização” longe do litoral caricato de uma Europa antiga. O ponto de partida era uma profecia baseado no sonho do sacerdote católico Dom Bosco, na Itália em 1895.

Da mesma forma o Brasil vem de sonhos antigos. Desde Brasília interessei-me por temas dessa natureza e dediquei-me a estudá-los. Partindo de Dom Bosco até Chico Xavier e outras leituras mais aprofundadas sobre o futuro do planeta. Antigas e novas.

O Brasil tem um papel nessa nova fase do planeta que sucederá a esses tempos turbulentos de hoje. Apesar da bagunça em que nos tornamos, existe um planejamento que ousarei em chamar de espiritual, que tem esperanças e projetos para o Brasil.

Esses planos vão desde as questões ambientais como uma espécie de banco de recursos naturais do mundo, até uma gente menos guerreira e menos monetarista do que em geral no restante do mundo. Alguns grupos espiritualistas menos dogmáticos tem se dedicado a estudos nessa direção, distanciados das religiões.

Todos são unânimes que esta passagem que o Brasil está atravessando faz realmente parte desse planejamento. Era preciso que a desordem se tornasse caos e a partir dele nascesse uma nova ordem mais humanitária no país. Descendo ao nível dos detalhes, a passagem de governos de esquerda era necessária para acelerar o desmonte da História confusa de um país confuso.

O próximo passo será o lento despertar das pessoas da sociedade brasileira no sentido de que elas e somente elas serão capazes de construir um espírito de nação conforme sonhado no planejamento espiritual citado. Depois do caos vem a ordem.

Aliás, a definição de caos é isso mesmo. Uma transição sofrida entre o antes e o depois. O intervalo é o caos. O entre ordens.

Assim, resta-nos crer que não estamos sozinhos nessa passagem que vive o mundo e particularmente o Brasil. Existe um plano construído ao longo dos milhares de anos. Não estamos sozinhos.

 

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

onofreribeiro@onofreribeiro.com.br   www.onofreribeiro.com.br          



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