Da Redação
"Mato Grosso terá uma assessoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil que atuará diretamente junto à Justiça Eleitoral para prevenir e combater a influência de organizações criminosas nas eleições" - avisa o Tribunal Regional Eleitoral.
O TRE-MT evidencia:
O assunto foi debatido na quinta-feira (25/9) entre a presidente do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves, e o secretário-adjunto de Inteligência de Mato Grosso, delegado Valter Furtado Filho.
“Este é um ato decisivo para o fortalecimento da democracia e a lisura do processo eleitoral. O objetivo central do acordo é a produção de conhecimento estratégico para identificar e monitorar o eventual envolvimento, direto ou indireto, de candidatos a cargos eletivos com atividades criminosas, bem como o financiamento de campanhas por essas organizações”, destacou a presidente do TRE-MT.
As informações produzidas pela equipe de inteligência da Polícia Civil subsidiarão as decisões dos magistrados eleitorais, garantindo maior segurança jurídica e transparência a todo o pleito.
Para o delegado, a cooperação fortalece o papel do Estado na defesa da sociedade. "A Polícia Civil tem o dever de investigar e combater o crime em todas as suas frentes. A infiltração de organizações criminosas na política é uma das ameaças mais graves ao Estado de Direito. Com este acordo, unimos forças e expertises para ajudar a Justiça Eleitoral e a nossa democracia", ressaltou.
Conforme o termo ainda em debate, caberá à Polícia Civil designar servidores com experiência em atividade de inteligência e fornecer o suporte técnico-operacional para as análises. O TRE-MT, por sua vez, disponibilizará a estrutura física adequada para o funcionamento da assessoria e integrará os relatórios produzidos em seus fluxos internos de análise de risco e prevenção.
A cooperação terá vigência de 24 meses, podendo ser prorrogada, e representa um avanço significativo na governança e na segurança institucional do processo eleitoral em Mato Grosso.
Com Daniel Dino/Assessoria TRE-MT

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