• Cuiabá, 19 de Julho - 2025 00:00:00

Tornozeleira a Bolsonaro: senador aponta exagero em decisão


Da Redação

“O ex-presidente sempre esteve à disposição da Justiça. Participa de eventos, concede entrevistas, nunca se escondeu. Submeter um ex-chefe de Estado a esse tipo de medida é um exagero e compromete a confiança nas instituições”, disparou o senador Wellington Fagundes (PL-MT) - ao classificar como exagerada a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por meio da assessoria, reforça:

Segundo o parlamentar, a medida ultrapassa os limites do razoável e reforça a desconfiança de setores da sociedade em relação à imparcialidade do Judiciário.

O senador também reforçou o posicionamento do PL, que emitiu nota expressando seu descontentamento com a decisão. De acordo com Fagundes, o partido entende que houve excesso e que Bolsonaro tem garantido seu compromisso com a Justiça, mantendo presença pública e institucional.

“O partido se manifestou de forma equilibrada, mas clara. Há descontentamento. E essa não é apenas uma posição pessoal minha como senador, mas da própria legenda, que enxerga com preocupação esse tipo de decisão judicial”, afirmou.

Fagundes alertou também para outros episódios recentes que acendem um sinal de alerta, como a decisão do STF de restabelecer o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), contrariando o Congresso Nacional.

“Não podemos aceitar decisões de grande impacto sendo tomadas sem debate e sem ouvir o Parlamento. A democracia pressupõe equilíbrio entre os Poderes e respeito ao voto popular”, disse o senador.

Sobre o futuro político de Bolsonaro, o senador foi direto: “A prioridade do PL é manter Bolsonaro como nosso candidato em 2026.” Fagundes afirmou que, até o momento, o partido não trabalha com plano alternativo e que a exclusão do ex-presidente do processo eleitoral seria um golpe contra a democracia.

“Acreditamos que a intenção é afastar o ex-presidente da disputa, porque ele é a maior liderança política do país. Mas reafirmo: eleições sem ele não serão democráticas”, concluiu.

Com Assessoria




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