Da Redação
A Polícia Federal informa que "deflagrou nesta terça-feira (20/5), em Sorriso, a segunda fase da Operação Rustius, com o objetivo de investigar a arrecadação de verbas irregulares em campanha eleitoral à prefeitura de Sorriso, nas eleições municipais de 2024".
A PF evidencia:
Os policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz Eleitoral de Garantias do Núcleo I – TRE/MT. A ação visa coletar novos elementos que auxiliem na apuração dos fatos.
Os elementos de informação colhidos no inquérito policial indicam que várias transações financeiras, afetas a essa mesma campanha, foram realizadas de forma ilegal.
A fraude teria ocorrido para ocultar gastos da campanha eleitoral que, caso contabilizados na prestação de contas, ultrapassariam o limite de gastos permitido pela legislação.
Até o momento, 17 pessoas foram formalmente indiciadas.
Com Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso
Outro lado
Em publicação no Portal FolhaMax - a defesa jurídica de citado na ação - considera que:
NOTA À IMPRENSA
Em respeito ao Poder Judiciário Eleitoral e à legislação processual, a defesa técnica do Prefeito eleito Alei Fernandes e de seu Vice Acácio Ambrosini tem o dever de respeitar o sigilo que foi imposto ao caso.
De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos.
Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal.
É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani. É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019.
Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius.
Rodrigo Cyrineu, advogado.
Atualizado às 12h03 (20/5)
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