• Cuiabá, 26 de Agosto - 2025 00:00:00

Operação da PF mira arrecadação de dinheiro ilegal em campanha

  • Em Geral
  • 20/05/2025 09:05:30

Da Redação

A Polícia Federal informa que "deflagrou nesta terça-feira (20/5), em Sorriso, a segunda fase da Operação Rustius, com o objetivo de investigar a arrecadação de verbas irregulares em campanha eleitoral à prefeitura de Sorriso, nas eleições municipais de 2024".

A PF evidencia:

Os policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz Eleitoral de Garantias do Núcleo I – TRE/MT. A ação visa coletar novos elementos que auxiliem na apuração dos fatos.

Os elementos de informação colhidos no inquérito policial indicam que várias transações financeiras, afetas a essa mesma campanha, foram realizadas de forma ilegal.

A fraude teria ocorrido para ocultar gastos da campanha eleitoral que, caso contabilizados na prestação de contas, ultrapassariam o limite de gastos permitido pela legislação. 

Até o momento, 17 pessoas foram formalmente indiciadas.

Com Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso

Outro lado

Em publicação no Portal FolhaMax - a defesa jurídica de citado na ação - considera que:

NOTA À IMPRENSA

Em respeito ao Poder Judiciário Eleitoral e à legislação processual, a defesa técnica do Prefeito eleito Alei Fernandes e de seu Vice Acácio Ambrosini tem o dever de respeitar o sigilo que foi imposto ao caso.

De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos.

Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal.

É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani. É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019.

Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius.

Rodrigo Cyrineu, advogado.

 

Atualizado às 12h03 (20/5)




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: