Da Redação
O Ministério Público Estadual (MPMT) ressalta que "três advogados e três líderes do Comando Vermelho com atuação no médio norte de Mato Grosso, alvos da Operação Gravatas, foram condenados por integrar organização criminosa armada".
Mais informações disponibilizadas pelo MPMT:
Os advogados foram condenados também por colaborarem, como informantes, com a organização destinada à prática de tráfico de drogas. A sentença é da 5ª Vara Criminal de Sinop (a 500km de Cuiabá) em ação penal ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Estado de Mato Grosso (Gaeco).
T.T. foi condenado a sete anos, um mês e 10 dias de reclusão, além de 23 dias-multa.
R. J.S. recebeu condenação de seis anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além de 21 dias-multa.
E P.H.C.A. teve a pena fixada em seis anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além de 21 dias-multa.
Conforme a sentença, os dois primeiros são os líderes da organização criminosa Comando Vermelho em várias cidades, englobando Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã e parte de Sorriso. Já P.H. é considerado o “braço direito” de T. O três deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
R.L.O. foi condenado a cinco anos, cinco meses e 10 dias de reclusão e 19 dias-multa. A pena de J.D.M. foi arbitrada em quatro anos e oito meses de reclusão, além de 16 dias-multa; assim como a de H.B.M. foi fixada em cinco anos e quatro meses de reclusão e 17 dias-multa. Os três advogados iniciarão o cumprimento da pena em regime semiaberto.
O réu T.L.E. foi absolvido. E o réu L.Q. que é policial militar, está respondendo perante a Justiça Militar.
A Operação Gravatas foi deflagrada em março do ano passado pela Delegacia da Polícia Civil de Tapurah, visando cumprir 16 ordens judiciais, sendo oito prisões preventivas e oito buscas e apreensões, contra quatro advogados, um policial militar e três líderes de uma facção criminosa custodiados no sistema prisional. Os mandados foram cumpridos em Sinop e Cuiabá.
De acordo com as investigações, os líderes da facção criminosa se associaram de forma estruturalmente ordenada aos advogados, que representavam o “braço jurídico” do grupo. Assim, eles agiam à margem da lei para obstruir investigações policiais, fornecer informações em tempo real sobre a atuação policial e intermediar a comunicação entre os líderes da organização criminosa presos e demais membros em liberdade, além de outros ilícitos.
Com Comunicação MPMT

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