Da Comunicação MPMT
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso celebrou com a organização internacional Global Anti-Scam Alliance (GASA) um Protocolo de Intenções com o objetivo de desenvolver ações para a proteção das vítimas de golpes on-line. O documento foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior e pelo diretor-geral instituição, Johannes Robert Ysbrans Abraham.
Visando o compartilhamento de inteligência e a elaboração de estratégias coordenadas, o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Crimes Ilícitos Digitais - CAO Ciber, Leandro Volochko, participou, em Washington DC, nos Estados Unidos, da Cúpula Global Antifraude Américas 2024 (Global Anti-Scam Summit Américas). O organizado pela GASA, o evento foi realizado nos dias 12 e 13 de novembro.
De acordo com estudo realizado pela organização internacional, o crescimento das fraudes on-line provocou prejuízos de aproximadamente US$ 1,026 trilhão no ano passado, afetando 1 em cada 4 indivíduos no mundo todo, causando traumas financeiros e emocionais e prejudicando consumidores globalmente. No entanto, apenas 0,05% dos golpistas são presos. Diante deste cenário, o Protocolo de Intenções reforça o compromisso conjunto no combate às fraudes e na promoção da segurança digital.
Com foco na proteção das vítimas de crimes cibernéticos, o documento destaca o intercâmbio de experiências entre o órgão ministerial e a organização no desenvolvimento de projetos colaborativos para desmantelar redes criminosas que perpetram golpes on-line. “Proteger os consumidores globalmente contra golpes, por meio da conscientização e da disponibilização de ferramentas práticas para consumidores e autoridades, facilitando o compartilhamento de conhecimento, organizando pesquisas, apoiando o desenvolvimento de melhores práticas e oferecendo treinamento e capacitação aos membros”, informa trecho do protocolo sobre os objetivos propostos.
Sobre evento
A Cúpula Global Antifraude Américas 2024 reuniu governos, autoridades financeiras e de defesa dos consumidores, autoridades policiais, agências de proteção de marcas e empresas de segurança cibernética para definir ações unificadas com o objetivo de proteger os consumidores da ameaça generalizada de fraudes no ambiente digital.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Alckmin defende retirar inflação de alimentos do cálculo da Selic
A pensionista com visão monocular tem direito à isenção do Imposto de Renda?
TJ avisa: será hoje cerimônia de posse de Jones Gattass como desembargador
Os melhores querem estar nas melhores: integridade e ética como ativos estratégicos
A Comercialização de Dados Biométricos da Íris: Implicações no Direito do Consumidor e na Lei Geral de Proteção de Dados
Como o CEO deve ter o Conselho de Administração como parceiro estratégico na era da IA
Após pedido de vista, STF suspende julgamento de Carla Zambelli
Após nova alta de juros, mercado reduz previsão para o PIB e inflação
MPF pede medidas sobre áreas de preservação permanente ocupadas em MT
É tempo de mais transparência na comunicação com a sociedade