A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, recebeu familiares de vítimas de feminicídio, nas dependências da Secretaria Municipal da Mulher, para a construção de uma agenda voltada ao combate à violência doméstica e familiar.
De acordo com Márcia, a ideia é fazer uma espécie de exposição com banners, painéis e materiais gráficos/informativos alusivos ao aumento do número de feminicídios, especialmente em Mato Grosso.
“Nós queremos sensibilizar a população e chamar a atenção para tudo isso que tem acontecido no nosso estado e país. Porque é dessa forma, mostrando esses casos impactantes e histórias comoventes, que podemos chamar a atenção para a complexidade da violência doméstica e assim romper o silêncio que muitas vezes impede essa luta”, disse.
Os painéis trarão matérias de jornais sobre feminicídios de diferentes estados do país, com histórias de mulheres vitimadas, números da violência, depoimentos e textos que retratam a realidade da violência na perspectiva de gênero.
A data deve ser anunciada nas próximas semanas, ainda no mês que marca os 18 anos da Lei Maria da Penha. O evento terá o apoio da Virada Feminina Nacional, além de importantes personalidades do movimento feminino brasileiro.
“A prefeitura está de parabéns por lutar sempre por essa pauta. Está sempre buscando apoio para nós, seja no auxílio aos meus sobrinhos [órfãos do feminicídio] ou em ações como essa que mostram um pouco das nossas histórias e assim podemos sensibilizar sobre o tema”, elencou Flaviane Cristiane Souza, irmã de vítima de feminicídio.
A Prefeitura de Cuiabá realizou mais de 50 ações durante o ano de 2023 focadas na orientação dos direitos e na conscientização popular acerca da violência doméstica e familiar.
Mais de sete mil pessoas foram alcançadas em iniciativas como rodas de conversa, palestras, blitz, dentre outras ações pertinentes ao enfrentamento e prevenção à violência de gênero.
“A nossa primeira-dama tem pedido muito para focarmos em levar informação à sociedade sobre a violência de gênero. Nesse sentido, nós estamos divulgando as nossas ferramentas de denúncia e encorajando as nossas mulheres a fugir desse ciclo”, completou Cely Almeida, titular da pasta.
Por Ruan Cunha/Secom
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