Por Guilherme Amado/Coluna/Portal Metrópoles
Ministros do STF avaliam reservadamente que deve se observar com cautela o episódio revelado em reportagem do jornal New York Times nesta segunda-feira (25/3), segundo a qual Jair Bolsonaro se escondeu durante dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro, após ter tido o passaporte apreendido pela Polícia Federal.
Imagens publicadas pelo jornal americano mostram que o ex-presidente passou dois dias na embaixada húngara na capital, entre os dias 12 e 14 de fevereiro. O país europeu é comandado por Viktor Orbán, representante da extrema-direita e um dos poucos líderes aliados de Bolsonaro no exterior.
Em 8 de fevereiro, por ordem de Alexandre de Moraes, o passaporte de Bolsonaro foi entregue à PF na Operação Tempus Veritatis. No prédio da representação da Hungria no Brasil, Bolsonaro não poderia, por exemplo, ser preso.
O raciocínio entre esses ministros do STF após a revelação das imagens leva em conta desdobramentos políticos. Embora a letra fria da lei preveja prisão preventiva em casos como este, uma medida como essa poderia reforçar aos defensores de Bolsonaro o argumento de que ele é um injustiçado.
“O tribunal não pode cair na pilha e cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito do 8 de Janeiro”, disse reservadamente um membro da Corte.
Neste momento, portanto, a palavra de ordem no STF é cautela.
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