Por Laura Braga/Portal Metrópoles
Um homem ateou fogo ao próprio corpo em frente à embaixada de Israel em Washington, nos Estados Unidos. Segundo autoridades locais, o homem, que era membro ativo da Força Aérea, protestava contra a guerra em Gaza e chegou a gritar “Palestina Livre”.
As equipes de emergência foram acionadas em resposta a um “chamado para uma pessoa em chamas em frente à Embaixada de Israel”, segundo uma mensagem na rede social X do Corpo de Bombeiros da capital americana.
Ao chegarem no local, os bombeiros constataram que o fogo já havia sido extinto por agentes do Serviço Secreto, órgão policial encarregado de proteger as autoridades políticas dos Estados Unidos. Segundo os bombeiros, o homem foi levado ao hospital com “ferimentos graves e com risco de vida”. Até o momento, o estado de saúde de “Aaron”, como foi indentificado, é desconhecido.
Protesto
Um porta-voz da Força Aérea confirmou à AFP que o homem era um membro ativo daquela unidade, mas não deu mais detalhes. Já a porta-voz da Embaixada israelense disse que nenhum funcionário ficou ferido no incidente e que o homem é “desconhecido” para eles.
A mídia local noticiou que o sujeito, que usava uniforme, aparentemente estava transmitindo ao vivo na rede social Twitch, garantindo que “não será cúmplice do genocídio” antes de se encharcar com um líquido inflamável. Conforme os relatos, o manifestante gritava “Palestina livre!”, enquanto ardia em chamas, até que caiu no chão.
Segundo o The New York Times, a gravação do homem foi removida do Twitch.
Guerra em Gaza
O acontecimento ocorreu num momento em que aumentam os protestos nos Estados Unidos contra as ações de Israel em Gaza, onde trava uma guerra em retaliação ao ataque sem precedentes perpetrado no seu território em 7 de outubro pelo grupo islâmico palestino Hamas.
Naquele dia, os militantes mataram 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250, segundo um relatório da AFP baseado em dados israelenses.
O número de mortos em Gaza devido à resposta de Israel aproxima-se dos 30 mil, de acordo com o Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, aumentando a pressão internacional sobre os Estados Unidos para controlarem o seu aliado Israel e pedirem o cessar-fogo.
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