Da Redação
Os grupos técnicos da equipe de transição deverão apresentar, até o dia 12 de dezembro, 3 relatórios. A explicação foi dada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT), um dos coordenadores da área da Agricultura.
Em tempo, o nome de Fávaro, bem como o de Neri Geller (PP), são "cotados nos bastidores" para assumir o comando do Ministério da Agricultura.
“É um tempo bastante curto, temos muito trabalho a fazer. Nestes 2 relatórios teremos, de forma detalhada, como estão as políticas públicas para cada setor e qual seria o organograma proposto para cada ministério. Por fim, no dia 12 de dezembro, apresentaremos uma proposta de políticas públicas, sempre vinculadas com os compromissos firmados pelo presidente Lula durante a campanha”, explicou o senador - considerando que dos 3 relatórios, 2 devem ser apresentados até o dia 30 de novembro.
Ele participou, nesta quinta-feira (17) da primeira reunião de trabalho voltada para a elaboração destes documentos, que nortearão as políticas públicas a serem implementadas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de janeiro de 2023.
Além da reunião com o grupo técnico, Fávaro, ao lado do deputado federal Neri Geller (PP), também coordenador, se reuniu com o atual ministro da Agricultura, Marcos Montes.
Fávaro ressaltou que atualmente os anseios do setor produtivo são diferentes do que eram há 20 anos, quando Lula foi eleito presidente pela primeira vez, e que a intenção é dar um outro salto de qualidade na produção agrícola brasileira. “Vou dar dois exemplos. Naquele tempo, faltava energia elétrica em grande parte das propriedades e o presidente Lula criou o Luz para Todos. Hoje, ele pode ser o ‘pai’ do Internet para Todos, levando conectividade de forma bastante eficiente ao campo. Outro ponto, este voltado para a sustentabilidade, é a possibilidade de um financiamento para a conversão de pastagens em áreas agricultáveis”.
Os receios de parte do setor produtivo como a de uma eventual insegurança jurídica ou até mesmo da taxação das exportações não se justificam, ressaltou o parlamentar. “Isso faz parte de uma retórica que é derrubada com o que foram os 8 anos do governo Lula. Tivemos uma gestão voltada para os investimentos, para a modernização da nossa produção, para a implementação da industrialização e será assim a partir do ano que vem”.
Mato Grosso conta com três representantes na equipe de transição. Além de Fávaro e Neri, faz parte do grupo a deputada federal Rosa Neide (PT), que atua na Educação. “Isso representa duas coisas. Primeiro, o reconhecimento ao nosso papel durante a campanha e, em segundo lugar, o atendimento por parte do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos anseios da população mato-grossense, que certamente serão atendidos”, finalizou o senador.
Com Assessoria
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