O Ministério Público Estadual (MPMT) pontua no contexto da operação Hígia, deflagrada nesta quinta-feira (28) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MT) de Sorriso, que cumpriu hoje em Cuiabá, mandado de prisão expedido na referida operação.
Ressalta que "a operação apura a prática de fraudes e desvio de recursos públicos envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde e empresas privadas".
Reforça, novamente, que "estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos supere o montante de R$ 3 milhões. De acordo com o Gaeco de Sorriso, para a execução das fraudes e desvio de recursos públicos, os investigados utilizavam-se de processos judiciais de saúde em curso, nos quais havia o bloqueio de valores nas contas do Estado de Mato Grosso para custear o tratamento médico pleiteado na ação".
O MPMT acentua ainda que "após o recurso ser bloqueado, era transferido ao Fundo Municipal de Saúde, e, a partir de uma mesma ação judicial, isto é, mesmo paciente e procedimento médico solicitado, eram confeccionados, por várias vezes, processos administrativos de pagamento, alterando-se, tão somente, a nota fiscal e o ofício que o acompanhavam".
Por fim, o MPMT lembra que "a operação Hígia conta com o apoio das unidades do Gaeco de Cuiabá e Cáceres".
Com informações Comunicação MPMT
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