Da Redação
A operação Bomba Fantasma, à cargo da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), revela um esquema de fraudes contra o fisco estadual - considerando nesta terça-feira (12) o uso de "laranja" nas operações que lesaram os cofres públicos.
Segundo a PC, foi apurado que "um dos principais operadores do esquema investigado na operação sobre fraudes ao fisco estadual, utilizou um 'laranja' para compor o quadro societário e administrar a sociedade. Contudo, os outros sócios não reconhecem o ingresso na empresa, o que aponta indícios de que as assinaturas foram falsificadas".
Confira mais informações, de acordo com a PC:
De acordo com o delegado Rafael Scatolon, a unidade especializada ouviu dez envolvidos no esquema e foi apurado que um dos operadores do posto “fantasma” era J.N.A.S, um dos principais responsáveis na organização criminosa que utilizou um 'laranja' para operar o esquema.
O delegado titular da Defaz, Walter Fonseca de Melo Junior, explica que também foi possível apurar que o mesmo suspeito, empresário reconhecido no segmento de combustível, já se utilizou de nome falso para abertura de empresas do mesmo ramo do que é investigado na operação.
Após a deflagração da operação Bomba Fantasma, no dia 6 de julho, com o cumprimento das 30 ordens judiciais deferidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a Defaz avançou nas investigações para desarticular uma organização criminosa constituída por um núcleo de empresários do segmento de combustíveis e outro de empresas do ramo de transportes, cujo objetivo era a venda de notas fiscais às transportadoras, para fins de aproveitamento de crédito fiscal.
A investigação conjunta da Defaz, Comitê de Recuperação de Ativos (Cira) e Secretaria de Estado de Fazenda identificou que, em 2018, pelo menos quatro postos de combustíveis realizaram a venda de milhares de litros de diesel a transportadoras sem que houvesse efetiva circulação da mercadoria, ou seja, sem o abastecimento na bomba.
Com a auditoria realizada pela Coordenadoria de Fiscalização de Combustível, Comércio e Serviços da Sefaz e o aprofundamento das investigações pela Delegacia Fazendária foi apontado que dos quatro postos, três pertencem ao mesmo grupo de empresários, e que um posto, na cidade de Alto Garças, foi responsável por realizar a venda de 10,754 milhões de litros de óleo diesel, sem adquirir um único litro para seu estoque, reforçando apenas a venda da nota fiscal fictícia.
Com Comunicação PC
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