Da Redação
"Crime e política". Nesse contexto a Polícia Federal desmantelou, nesta quinta-feira (23), uma organização criminosa suspeita de patrocinar candidatura a uma vaga no Legislativo de Barra do Garças - de um dos alvos da operação - na corrida eleitoral de 2022.
A operação "Segundo Caminho" investiga esses movimentos que não são novidade no Brasil, sendo foco de várias investigações onde organizações criminosas teriam estruturado uma rede de representantes em legislativos.
Segundo a Comunicação da PF, "a Operação Segundo Caminho, que um é desdobramento da Operação Captura de Estado, deflagrada pela Polícia Federal de Barra do Garças/MT, em 2020, apurou a atuação de indivíduos que cometiam vários crimes afim de financiar uma facção criminosa atuante a região do Vale do Araguaia em razão de suas atividades ilícitas, pratica delitos conexos previstos na Lei de Lavagem de Capitais, na Lei de Drogas e no Código Penal".
A PF informa ainda que "nove mandados de busca e apreensão e a dois mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Comum Estadual de Cuiabá/MT foram cumpridos nas cidades de Rondonópolis, Cuiabá, Várzea GrandeT e Barra do Garças".
Pontua que "as condutas praticadas encontram tipificação no art. 1º, caput, da Lei 9.613/1998 (Lavagem de capitais), no art. 2º, caput, da Lei 12.850/2013 (Organizações Criminosas), bem como no art. 171, §2º-A, do Código Penal (Estelionato mediante Fraude Eletrônica). Quando somadas, as penas máximas de tais delitos superam 20 (vinte) anos de reclusão".
Por fim, assinala que "devido a investigação envolver uma facção criminosa a Polícia Federal utilizou também três cães farejadores durante as buscas".
A PF ressalta que o nome da operação é referente a declaração de um dos alvos que afirmou que no mundo do crime existem três caminhos: a igreja, a prisão ou a morte.
Com Comunicação PF
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