Por ANDERSON PINHO - Comunicação MPMT
Cento e trinta e três anos após a abolição da escravatura, o Brasil ainda carrega as mazelas do período colonial, colocando o racismo contra a população negra como um inimigo do presente a ser combatido, uma ameaça ao exercício da cidadania. Mulheres e homens pretos lidam diariamente com os desafios relacionados à violência, ao mercado de trabalho e à igualdade de oportunidades e de tratamento. O desafio é maior se eles forem pobres.
No mês da Consciência Negra, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio do Vida Plena, Núcleo de Qualidade de Vida, coordena uma campanha que apresenta ações do MP nesse tema e convida as pessoas a fazerem uma reflexão sobre as contribuições de cada um para construção de uma sociedade mais igualitária, menos preconceituosa.
A campanha começa na terça-feira (16) com a divulgação de reportagem no site institucional do MPMT, descrevendo ações do Ministério Público na promoção da igualdade racial no ambiente de trabalho e na valorização do pluralismo étnico-racial na instituição.
Na quarta-feira (17), a campanha continua com a divulgação de artes tratando do assunto, que serão publicadas na forma de banner no site institucional do MPMT e de fotos de capa nas redes sociais (Facebook, Twitter e Youtube). Na quarta-feira (18) e na quinta-feira (19) serão publicados carrosséis no Instagram com artes exemplificando a prática do racismo velado, por intermédio de expressões impróprias e de linguagens racistas, que trazem na sua história o caminho do preconceito racial desde o período escravocrata.
No dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, será divulgado nas redes sociais um card comemorativo. A data celebra o aniversário de morte de Zumbi dos Palmares, um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial.
Para encerrar a campanha, no período de 22 a 26 de novembro, serão divulgados cards trazendo depoimentos com histórias de vida e reflexões particulares de membros, servidores, estagiários e terceirizados do Ministério Público acerca da negritude, da visibilidade e das vitórias de homens e mulheres que se orgulham de serem negros e negras.
“A consciência do racismo no ambiente de trabalho é fundamental para mudança nas formas de atuar coletivamente e individualmente na superação da discriminação racial. Precisamos lembrar que o racismo estrutural está enraizado na sociedade brasileira e muitas vezes passa despercebido, seja na forma da reprodução de estereótipo ou frases ou expressões de cunho preconceituoso”, avalia a promotora de Justiça Claire Vogel Dutra, coordenadora do Vida Plena.
Todas as peças produzidas serão enviadas pelo MPZAP, linha de transmissão do MPMT no whatsapp.
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