Da Redação
O cenário que precede o 7 de Setembro - no contexto dos atos em favor do Governo Jair Bolsonaro e que também atacam ministros do Supremo Tribunal Federal, levou a Associação Mato-grossense dos Municípios- AMM a pedir "cautela" aos gestores municipais.
Vale lembrar que o presidente Jair Bolsonaro - conforme trecho de reportagem do Portal TERRA - hoje (3), novamente se manifestou em tom de ameaça: "o presidente Jair Bolsonaro disse que as manifestações de seus apoiadores no feriado da Independência, na próxima terça-feira, 7, serão um "ultimato" para aqueles que, segundo o presidente, descumprem a Constituição".
“Somos eminentemente contra o uso da máquina pública por gestores e suas equipes em manifestações de cunho político-partidário e ideológico, pois não deixa de ser um ato imoral e irresponsável, além de que os bens públicos são adquiridos com recursos de tributos pagos por toda a sociedade, que é composta por pessoas das mais diferentes correntes ideológicas e partidárias”, assinalou o presidente da AMM, Neurilan Fraga.
A AMM - por sua vez, ressalta que "enviou um comunicado aos prefeitos em que recomenda imparcialidade das administrações municipais na manifestação prevista para 7 de setembro, independente se o ato for a favor ou contra o presidente da República. No documento, a instituição alerta sobre a proibição da utilização da máquina pública no protesto, sob pena de responsabilização dos gestores".
A Associação orienta que os prefeitos não permitam a utilização da estrutura e do patrimônio municipal, como veículos e prédios públicos, em prol das manifestações por configurar ato de improbidade administrativa na modalidade de violação aos princípios constitucionais da administração.
A AMM recomenda, ainda, que os servidores que estiverem em escala de plantão no dia e horário da manifestação não participem do ato, sob pena de responderem administrativamente. A instituição lembra que o uso da máquina pública é permitido somente em eventos cívicos comemorativos ao Dia da Independência, quando tradicionalmente são realizados desfiles para celebrar a data histórica.
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, ressalta que a manifestação popular é um direito legítimo em um estado democrático de direito, porém alerta sobre a responsabilidade dos agentes públicos, que devem manter a isenção em respeito ao erário e à moralidade da administração.
As manifestações em 7 de setembro estão previstas para ocorrer em várias cidades brasileiras e estão sendo organizadas por apoiadores e opositores do presidente da República, lembra a entidade.
Com Agência AMM

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