Da Redação
No cenário de "batalha" pela vacina contra a covid-19, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), pontua alerta acerca do número reduzido de doses destinado às gestões nas cidades.
Em tempo, vale ressalta que na noite de ontem (29), conforme trecho de reportagem do Portal Terra, "o Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira, 29, que efetivará a compra de mais 54 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. O lote se somará às 46 milhões de unidades do imunizante já adquiridas pelo governo federal".
Confira o alerta da AMM, como divulgado pela entidade:
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, avalia o quadro da vacinação e informa que a quantidade de doses recebidas pelos municípios ainda é insuficiente para atender a população. Ele já conversou com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, sobre a logística de distribuição da vacina. A distribuição foi estipulada por meio dos municípios polos como: Água Boa, Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Colíder, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda Porto Alegre do Norte, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop e Tangará da Serra.
Conforme o plano estadual de imunização, a quantidade de doses que o estado dispõe é suficiente para imunizar somente 80% dos servidores da área da Saúde. Alguns prefeitos reclamam que ainda não receberam a última remessa da vacina Astrazênica para atender os trabalhadores do setor.
O presidente da AMM destaca que esta situação reflete a linha de conduta do presidente Bolsonaro, que negou e menosprezou a pandemia do Coronavírus. "Ele desconstruiu a imagem da vacina Coronavac e ainda continua resistindo a não adquirir a vacina para atender toda a população. Infelizmente o Presidente da República subestima o quadro da pandemia, que registra por todo o país milhares de pessoas contaminadas e de óbitos pela Covid-19", observou.
Fraga chamou atenção para a situação de Mato Grosso, que já registra mais de 5 mil mortes, com crescimento da taxa de ocupação de leitos de UTI, uma situação preocupante para todos os prefeitos. "O Estado está buscando maneiras de resolver a situação dos hospitais para atender a demanda de pessoas contaminadas pelo vírus , muitas em estado grave", argumentou.
Com relação à disposição da Assembleia Legislativa em ajudar na aquisição de vacinas, Fraga considera a atitude louvável, mas segundo ele, neste momento terá muita dificuldade. O Governo Federal centralizou a compra das vacinas no Ministério da Saúde e não autoriza que os Estados façam a compra direta. "Vivemos um dilema, o Governo Federal não aceita que os Estados nem o setor privado adquiram os lotes de vacinas diretamente dos laboratórios que produzem e vendem diretamente para o Ministério da Saúde", assinalou.
Plano de Imunização
Conforme o plano de imunização, as três primeiras fases incluem os grupos na primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou institucionalizadas; população indígena aldeado; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas. Na segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos. Já na terceira fase: pessoas com comorbidades.
A quarta fase inclui os trabalhadores de educação, servidores do sistema prisional, policiais e bombeiros, integrantes das forças armadas, e presos, além dos trabalhadores do transporte coletivo e os transportadores rodoviários de carga.
O Governo do Estado já manifestou oficialmente interesse em comprar as vacinas, mas ainda não conseguiu. Desde dezembro, o governador Mauro Mendes formalizou a intenção de adquirir 500 mil doses da vacina Coronovac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa Sinovac, e ainda pediu auxílio do Instituto Brasil China para adquirir 1 milhão de doses de vacinas produzidas por indústrias chinesas, mas ainda aguarda uma solução.
Com Agência de Notícias da AMM
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