• Cuiabá, 17 de Setembro - 2025 00:00:00

Governador lidera estratégia para contrapor projeto do MDB em Cuiabá


Da Redação

Governador Mauro Mendes (DEM), acompanhado de secretários de Estado, leia-se o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, deixou claro no decorrer da semana que estará na linha de frente das articulações com vistas às eleições 2020. Ao participar de atos do Podemos e do PDT, e em que pese as referidas legendas ostentarem pré-candidaturas, Mendes busca fortalecer plano de uma ala do Democratas que defende a construção de projeto próprio em Cuiabá.

Ao seu lado, nos eventos, caminham secretários como o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho e de Saúde, Gilberto Figueiredo - sendo "cotados" como vias do DEM na liderança de chapa majoritária.

No discurso, Mendes que não citou diretamente o nome do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), fez questão de exaltar os avanços de sua gestão, e de quebra, nas lembranças de sua trajetória no comando do Palácio Alencastro – sede da prefeitura da Capital, assinalou que as ações para a construção do novo Pronto Socorro do município "foram iniciadas em sua administração".

No ato do Podemos, o chefe do Executivo estadual considerou em trecho do discurso: “vocês sabem como buscamos entregar Cuiabá e devolver a essa cidade a confiança que nós recebemos. Fizemos muitas vezes obras silenciosas. Mais da metade das obras que fiz como prefeito de Cuiabá, nem inaugurar eu fui. Lançava obras, e só teve uma única obra que nós fizemos, que houve lançamentos que foi uma parceria da prefeitura na época com o Governo do Estado de Mato Grosso, que foi o novo Pronto Socorro de Cuiabá, que nós lançamos, fizemos os projetos, licitamos, começamos a obra e graças a Deus está hoje um belíssimo hospital para nossa querida Cuiabá”.

Frisou resultados de sua gestão e cutucou o que classificou de “velha política”. “Eu falo isso porque eu acredito muito que o cidadão brasileiro ele quer uma nova política. Ele quer políticos que trabalhem mais, e falem menos. Que entregue mais verdadeiramente do que ficar falando, cacarejando, dizendo muitas vezes coisas, aumentando o rabo do pavão. Isso faz parte ao meu ver da velha política, porque no final depois de tudo isso, e eu não pude ir, lamentei isso no Governo, doeu no meu coração, talvez uma das decisões mais difíceis que eu já tive que tomar na minha vida, acabei não indo para uma reeleição que eu gostaria muito, e saí da prefeitura com mais de 80% de aprovação da nossa gestão”.

O governador também fez questão de acentuar os repasses em dia de sua administração, incluindo a área da Saúde – asseverando as dificuldades financeiras pioradas pelo déficit no caixa de Mato Grosso sendo herança das “gestões passadas”.    

“Só para Cuiabá são mais de R$ 20 milhões pagos do ano passado, além de manter 2019 literalmente em dia. E aí meus amigos eu pergunto a vocês? A economia brasileira explodiu esse ano? Não. Chegou dinheiro federal aqui? Não. O FEX que a gente sempre houve falar foi pago? Não. Não houve nada de extraordinário que justificasse essa mudança radical. Não é porque o Governo anterior também não queria pagar, ele não deixou dinheiro em conta para que nós pudéssemos fazer o pagamento. Aliás, nós tínhamos lá R$ 3,575 bilhões de restos a pagar, de dívidas, fornecedores, mais de 11,4 mil fornecedores que o Estado estava inadimplente”, discursou.

Mendes, prestigiando nomes como o vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro (Podemos) e do maestro Fabrício Carvalho (PDT), sendo vias das legendas na corrida à prefeitura, mira a composição no alinhamento de líderes do DEM que defendem candidatura própria.

O assunto, no entanto, tende a passar por série de debates internos, considerando não ser consenso ainda o projeto político na Capital – já que outra ala do Democratas defende diálogo – incluindo no rol de possibilidades eventual projeto à reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro – que por sua vez não oficializou essa decisão.

Em tempo, o ato do Podemos, na noite de quinta-feira (24), reuniu líderes da legenda como a senadora Selma Arruda e o deputado federal José Medeiros.




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