Da Redação - FocoCidade
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT) liberou a empresa Plástica Para Todos a prestar serviços no Estado. A desinterdição ética foi assinada pela presidente da entidade, Hildenete Monteiro Fortes, com base na decisão do Pleno do conselho, tomada nesta semana.
Advogado da empresa, Alex Sandro Rodrigues Cardoso destaca que além da desinterdição a empresa passou a ter um registro de inscrição junto ao órgão.
A interdição ética da empresa, que em tese a proibia de prestar qualquer serviço de Mato Grosso, havia sido determinada em 18 de setembro deste ano pela ausência de registro. Embora seja uma questão controversa – a empresa entendia que não havia necessidade do registro em Mato Grosso -, Cardoso explicou que o posicionamento jurídico da empresa foi o de não ingressar com medidas judiciais e nem recorrer ao Conselho Federal de Medicina. “Desde o nosso primeiro parecer jurídico à empresa, orientamos pelo seu registro”.
Para o jurista, a medida tomada pelo CRM/MT comprova que a Plástica Para Todos atende a todos os princípios fundamentais e resoluções emitidas pelo CFM. “A empresa esteve extremamente comprometida com as adequações de modelo, foi necessário a mudança de modelo jurídico, operacional e publicitário, partindo da contratação de Diretor Técnico e outras providências que pela burocracia, são lentas”, destacou.
Conforme Cardoso, "a postura do CRM era esperada e sempre enaltecemos o trabalho daquele colegiado em declarações públicas. Ademais, a empresa atendeu aos requisitos necessários para obtenção do registro e a sua desinterdição”.
Ao lamentar os danos causados pelo imbróglio aos profissionais que atendem pela empresa, à própria empresa e aos hospitais credenciados, o advogado entende que todo o prejuízo foi causado pela precipitação de algumas sociedades médicas. “Esperamos que a partir de agora a empresa e seus profissionais possam atuar em paz em todo o Estado, dando continuidade ao importante trabalho desenvolvido, inclusive agregando novos médicos e hospitais para prestarem serviços”.
Investigação
Sobre o falecimento da paciente ocorrido em maio, após a realização de um procedimento cirúrgico, Alex Cardoso pontuou que o caso está sob investigação na esfera competente e que desde o primeiro momento tanto a empresa quanto seus profissionais adotaram a postura colaborativa com vistas a esclarecer a verdade dos fatos. “A empresa e seus médicos já compareceram aos expedientes instaurados, inclusive de maneira espontânea junto à DHPP, esclarecendo o que havia ocorrido”, finalizou.
Com Assessoria

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