Onofre Ribeiro
2018 começou e, finalmente, fala-se nas eleições de 7 de outubro. Como tudo que começa atrasado são normais atropelos. Vamos aos fatos. Em Mato Grosso sempre existiram grupos políticos que acionam os movimentos. Ou eles acontecem por iniciativa de pessoas isoladas quando não há grupos consistentes.
Em Mato Grosso não existem mais grupos políticos. Todos os cardeais, bispos, padres e sacristões estão submetidos a dois cardeais com poderes papais. De um lado, pela ordem de antiguidade: o ministro Blairo Maggi. De outro, o governador Pedro Taques. São os dois quem construirão os movimentos sobre o tabuleiro da eleição de 2018.
Aqui cabe a primeira intervenção. Da lógica. Em recente conversa com o ministro Blairo Maggi, em Brasília, ele disse-me que não pretende romper com o governador Pedro Taques nas eleições deste ano. Disse que não tem motivos. E tem agido emitindo sinais nessa direção. Já o governador Pedro Taques tem aqui e ali emitindo sinais de provocação. Inúteis e desnecessários.
A posição de governador facilita muito a posição de quem é candidato a governador. Mesmo que a imagem não esteja 100 por cento, pode melhorar e influenciar. Já Blairo Maggi é uma hoje uma figura política de prestígio nacional e internacional. Precisa do cordão umbilical que lhe dá o mandato de senador pelo estado, logo, se candidatará naturalmente à reeleição. Juntos, ele e Taques puxarão toda a eleição. Juntos virão os principais atores que concorrerão em 2018: Jaime Campos, Mauro Mendes, Carlos Fávaro, Nilson Leitão e outros importantes atores que fazem parte de ambos ou que poderão se aproximar.
De outro lado alguns nomes importantes dificilmente se unirão ao bloco do governador e do senador, como Antonio Joaquim, Carlos Bezerra, senador Wellington Fagundes. Ter oposição sempre foi muito saudável.
Porém, o que parece o mais lógico neste pré-eleições, é o governador Pedro Taques e o ministro Blairo Maggi se afagarem no interesse comum e dos seus próximos. Não fará o menor sentido se desentenderem neste momento. Até que se formem grupos políticos em Mato Grosso ambos terão a missão de conduzir eleições. Não há porque ser diferente disso! Pelos menos agora...
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
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