"Infelizmente a política mais tradicional venceu! E nós teremos de usar um recurso que seria revertido em benefício da sociedade para financiar campanha."
O desabafo em post do deputado federal Adilton Sachetti voltou a circular em redes sociais, após matéria do Portal Congresso em Foco, que acentua os valores retirados de áreas como a Saúde e Educação a serem destinados ao fundo bilionário das campanhas eleitorais "com recursos públicos".
Segue trecho da reportagem do Congresso em Foco publicada na segunda-feira (8):
"Quando aprovaram a criação de um fundo bilionário para bancar campanhas eleitorais com recursos públicos, os parlamentares prometeram que nenhum centavo seria desviado da saúde ou da segurança. Mas não é isso que ocorrerá, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. O financiamento eleitoral dos candidatos este ano vai retirar pelo menos R$ 472,3 milhões originalmente destinados pelos parlamentares para as duas áreas.
Desse total, R$ 121,8 milhões foram remanejados da educação e R$ 350,5 milhões da saúde. De acordo com o Estadão, o valor corresponde à transferência de dinheiro das emendas de bancadas – que seria destinado a esses setores – para gastos com as campanhas eleitorais de outubro.
O fundo eleitoral foi criado como alternativa à proibição das doações empresariais e receberá, no total, R$ 1,75 bilhão. Desse montante, R$ 1,3 bilhão sairá das emendas de bancada, cujo pagamento é obrigatório pelo governo. Outros R$ 450 milhões virão da isenção fiscal que seria concedida a rádios e TVs para veicular programas partidários."
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