• Cuiabá, 09 de Setembro - 2025 00:00:00

Prefeito diz que município se sacrifica para fechar as contas e cobra recursos


Da Redação - FocoCidade

A crise na economia atingiu todos os municípios de Mato Grosso, sem exceção, mas os reflexos são mais acentuados nas cidades que tem maior percentual de receita vinculado ao Fundo de Participação do Município (FPM), caso de Guiratinga.

Na cidade, do total do orçamento de R$ 36 milhões para o exercício 2017, apenas cerca de R$ 50 mil/mês são provenientes de receita própria. A continuidade das ações, segundo o prefeito Humberto Domingues (PSDB), só é possível em razão dos ajustes na máquina pública, dependente diretamente do FPM.

Um dos problemas apontados pelo gestor que atinge em cheio pequenos municípios se refere à falta de reajuste dos valores pontuados em programas federais. “Você adere a um programa, só que em cinco anos recebemos o mesmo valor, só que todo ano tem os reajustes como os de salários. Esses programas são lançados e depois fica nas costas do município”.

Em relação à gestão estadual, o prefeito creditou confiança na recuperação, mas criticou “falhas na administração”. “Esses reajustes (salariais) que foram concedidos pelo Governo, tudo isso pesa”. Lembrou ainda que deposita em vias como a mudança na Lei Kandir, em discussão no Congresso, a chance de o município assegurar maior fatia no bolo de recursos arrecadados pela União.

“A maior parte dos recursos recolhidos são destinados ao pagamento da folha do Estado, então não precisa falar mais nada”, avaliou.   




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