Da Redação - FocoCidade
Em que pese os efeitos da crise na economia, a intenção de consumo em Cuiabá segue os patamares de 2016 e projeta no mínimo o equilíbrio no resultado esperado pelo comércio em relação às vendas de fim de ano.
O mês de outubro mostrou que os consumidores de Cuiabá estão mais propensos ao consumo, de acordo com a pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada nesta quarta-feira (24) pela Fecomércio-MT. O índice saltou de 71,8 pontos em setembro para 75,9 pontos em outubro, saldo positivo de 5,8%. O patamar atual se aproxima do registrado no mesmo período do ano passado, que era de 76,2 pontos.
Em todas as faixas de renda, o resultado foi positivo em outubro sobre setembro. Para as famílias que recebem até 10 salários mínimos (s.m.), a elevação mensal foi de 5,9% (74 pontos). Para as que que recebem acima de 10 s.m, o crescimento foi de 4,8% (93,2 pontos).
Ainda assim, a pesquisa mostra grau de insatisfação, pois o índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de emprego, renda e capacidade de consumo.
Maior consumo nos próximos meses
Dos subíndices da pesquisa, apenas dois apresentaram variação negativa no mês, “Compra a Prazo (Acesso ao crédito)”, com retração de 1,4% e “Momento para Duráveis”, com -5,0. Já os demais componentes tiveram elevação, destaque para “Perspectiva de Consumo”, que registrou aumento de 28,8% no mês. Isso demonstra que as famílias da capital estão mais propensas a consumirem mais nos próximos meses.
Os subíndices que medem a situação do “Emprego Atual”, “Perspectiva Profissional” e “Renda Atual” tiveram crescimento de 2,9%, 7,1% e 7%, respectivamente. O que pode vir a refletir nessa forte alta para o consumo registrado no mês de outubro.
Para o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins da Cunha, as famílias estão recuperando, mesmo que de forma lenta, a intenção do consumo. “Os sinais de melhora do mercado de trabalho estão contribuindo para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, o que também ajuda no ritmo de crescimento das vendas”, afirmou. (Com assessoria)

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