Agência Brasil
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa quarta-feira (25) a reestruturação nas áreas operacionais de exploração e produção e de refino e gás natural, o que resultará em uma economia anual estimada em R$ 35 milhões.
Segundo nota divulgada na noite de ontem (25) pela empresa, com a medida haverá uma redução aproximada de 11% no número de funções gerenciais e a continuidade do processo de reestruturação iniciado em junho de 2016, quando foram reduzidos aproximadamente 40% dos cargos gerenciais em áreas administrativas.
A reformulação visa a adequar a estrutura e a gestão à visão estabelecida no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, dando mais competitividade à Petrobras. “Os objetivos são obter ganhos com o fortalecimento da estrutura organizacional e com a implementação de estruturas mais enxutas e ágeis, preservando a confiabilidade operacional e a segurança”, diz a nota.
A Petrobras afirma que “não haverá demissões” em função da reestruturação, mas admite que com a implementação do projeto, ao longo do próximo ano, alguns empregados poderão ser transferidos “de acordo com atribuições e processos das gerências relacionadas, de forma a atender às necessidades da companhia”..
Unidades de operação
No processo de reestruturação na área de exploração e produção, a companhia redistribuiu, entre as unidades operacionais, os campos por tipo de reservatório, a fim de equilibrar a produção entre elas e potencializar projetos de desenvolvimento da produção.
Dessa forma, a companhia centralizou a função exploração, com o objetivo de aumentar a sinergia entre os projetos. Com foco na produtividade, criou uma gerência executiva de reservatórios para aumentar a geração de oportunidades de negócios por meio de novos projetos de desenvolvimento da produção, do aumento do fator de recuperação dos reservatórios e da incorporação sustentável de reservas.
A primeira mudança ocorrerá em dezembro deste ano, com a implantação de algumas unidades do ativo de Búzios na Unidade de Operação (UO) Rio.
Na Diretoria de Refino e Gás Natural, as principais alterações são a melhoria das estruturas das refinarias e fábricas de fertilizantes, preservando a segurança, a disponibilidade operacional e a eficiência. Além disso, haverá a criação de estruturas de segurança, meio ambiente e saúde e eficiência operacional no gás natural, com a melhoria das estruturas de suporte.
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