A Justiça determinou a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM) que visa apurar fatos criminosos relacionados ao secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Siqueira. A medida foi determinada pelo desembargador Orlando Perri.
No curso da apuração pesa sobre o coronel suspeita de crimes militares como prevaricação, condescendência criminosa e corrupção passiva. Isso porque o secretário teria seu nome envolvido no cenário de escutas ilegais relacionados à eleição de 2016. Ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, teria sido interceptado de forma clandestina.
Supostamente os grampos ilegais sobre a campanha de Pivetta teriam sido contratados por Rogério Ferrarin, que coordenou a campanha vitoriosa de Luiz Binotti. O custo pelas interceptações clandestinas teria sido de R$ 20 mil.
Esse quadro foi pontuado por Siqueira, em depoimento prestado no Comando Geral da PM.
“Que o cabo PM Rafael disse ao informante que instalaram escuta ambiental e câmeras no comitê da campanha do Pivetta e invadiram o escritório jurídico no hotel e tiraram fotos e mandariam esses dados ao Tem Cel PM César Gomes para produzir um relatório e subsidiar futura impugnação da candidatura”.

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