Por meio de nota, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que “todos os pagamentos de precatórios sempre seguiram o rito legal”. Segundo Maggi, os cálculos "inclusive eram feitos pela Procuradoria-Geral do Estado e conferidos pela Auditoria-Geral do Estado (AGE)".
De acordo com o ministro, “jamais houve favorecimento a empresas ou pessoas físicas”.
A resposta de Maggi se atém às informações divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, considerando que "o ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva (PSD) acusa o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), de autorizar R$ 260 milhões em precatórios - pagamentos de causas judiciais - para a construtora Andrade Gutierrez a fim de abastecer um sistema financeiro que tinha por objetivo comprar apoio de parlamentares. Riva relatou a denúncia em acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), fechada na semana passada".
Ainda segundo a reportagem, "os pagamentos de precatórios foram realizados entre março de 2009 e dezembro de 2012. Blairo foi governador de Mato Grosso por dois mandatos consecutivos, entre 2003 e 2010. O dinheiro, segundo o ex-parlamentar, abasteceu uma conta-corrente usada para pagar deputados estaduais e integrantes da base em troca de apoio ao governo. O Estado apurou que a negociação do acordo de colaboração de Riva com a PGR foi finalizado na sexta-feira passada".


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