• Cuiabá, 24 de Agosto - 2025 00:00:00

Procurador-Geral de Justiça classifica como 'inoportuna' citação de ministro


Procurador-Geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, também rebateu as citações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acerca do "festival de abusos" que ocorreria em Mato Grosso no cenário de grampos ilegais.

Nesta quarta-feira (21), a Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), repudiou as declarações do ministro.

Mauro Curvo classificou como inoportuna e equivocada a declaração do ministro sobre  suposto “festival de abusos” cometidos por membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso no decorrer das investigações, referindo-se ao escândalo dos grampos.

“Mais uma vez, o ministro Gilmar Mendes, por falta de conhecimento da realidade fática do episódio ou por qualquer outro motivo, se posicionou de forma equivocada perante a opinião pública”, criticou o Procurador-Geral de Justiça.

O chefe do MP de Mato Grosso ratificou os esclarecimentos já prestados à sociedade mato-grossense e assegurou, novamente, de que nenhum dos números de telefone apontados no relatório de inteligência da Polícia Militar, que foram grampeados indevidamente na Comarca de Cáceres e amplamente divulgados pela imprensa, passou pelo Guardião do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Esclareceu, ainda, que em relação à notícia crime instaurada a partir de representação efetuada pela OAB, relatando a existência de interceptações ilegais em  investigações realizadas pelo Gaeco e Promotoria de Justiça de Defesa da Administração Pública e da Ordem Tributária,  as providências estão sendo adotadas. O processo está sob a análise do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO).

“Todos os processos que chegam ao Ministério Público são criteriosamente analisados  e que com relação a esta notícia crime também não será diferente. Os serviços prestados pelo Ministério Público Estadual à sociedade Matogrossense  comprovam que a Instituição jamais deixou de exercer as suas atribuições Constitucionais e que, portanto, é inadmissível  que insinuações maldosas e inverídicas sejam usadas para tentar atingir a credibilidade de Promotores e Procuradores de Justiça”, finalizou. (Com assessoria)




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