Da Redação - FocoCidade
Ex-governador do Estado por dois mandatos, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), considerou positiva a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, pela não cassação da chapa Dilma-Temer.
“O ministro Gilmar Mendes fez a coisa certa para levar este país até 2018, quando uma eleição direta, e com apoio popular um novo presidente nos levará à frente, já com algumas reformas feitas agora”, disse ao FocoCidade.
A observação do ministro está relacionada intrinsecamente à veia econômica do país, que começa a dar leves sinais de recuperação.
Em Maio, o Banco Central divulgou por meio do Índice de Atividade Econômica o crescimento de 1,12% no primeiro trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2016 .
No início de junho, também foi pontuado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sutil avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,0% em relação ao 4º trimestre de 2016. Em valores correntes, a economia do Brasil produziu R$ 1,595 trilhão.
Esse quadro econômico, que ainda está muito aquém do esperado para a real recuperação, tem servido de "defesa" para o Governo Federal, leia-se, principalmente na voz dos governistas.
Julgamento
Depois de quatro dias de julgamento, quatro dos sete ministros disseram “sim” a permanência do presidente Michel Temer no comando do país.
A chapa foi acusada de abuso de poder político e econômico. Foi de Gilmar Mendes o voto de desempate.
No voto, o ministro pontuou ter sido relator do pedido iniciar do PSDB para reabertura da análise de prestação de contas da chapa Dilma-Temer. E fez questão de destacar que o pedido foi aprovado pelo tribunal para reexame do material e não para condenação sumária.
"Não se trata de abuso de poder econômico, mas se trata de um dinheiro que sai da campanha e não disseram para onde vai. Primeiro é preciso julgar para depois condenar. É assim que se faz e não fixar uma meta para condenação. O objeto dessa questão é sensível porque tem como pano de fundo a soberania popular", disse.
Os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira, também votaram pela absolvição da chapa. Foram contra os ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Herman Benjamin, relator do processo.


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