Desembargador do Tribunal de Justiça, Marcos Machado, classificou que “uma ação odiosa o que está se passando de interceptações de pessoas” no Estado. A declaração do desembargador, em sessão no TJ, se referiu ao cenário de escutas ilegais em Mato Grosso.
Ao analisar a relatoria de uma notícia-crime, interposta pela OAB no TJ, o desembargador disse que está impedido de atuar no caso. Marcos Machado lembrou o episódio tornado público em que foi interceptado ilegalmente em uma conversa com o ex-governador Silval Barbosa.
“Quero alegar a minha suspeição. Todos tem conhecimento de uma ligação que dei retorno a uma ligação ao ex-governador Silval Barbosa, porque tinha um relacionamento pessoal, e tenho. Depois de responder a sindicância e no CNJ, e já foi arquivado”, comentou destacar ter sido vítima do esquema conhecido como “barriga de aluguel”.
O desembargador afirmou ainda que espera contar com o cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira, para testemunhar em ação de reparação de danos morais estudada por ele. Gerson foi preso no dia 23 de maio, em decisão do juiz Marcos Faleiros que também determinou a prisão do ex-comandante da PM em Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa.
“Essa pessoa, que está presa, (Gerson) eu preciso que testemunhe em uma ação que está sendo estudada de reparação de danos morais. O cabo era um dos responsáveis pelas interceptações e poderá explicar que a divulgação de meu telefonema foi feita somente para me colocar em uma situação de impedimento em relação ao processo do ex-governador”.
Acrescentou ainda que busca provas para acionar o Ministério Público, por meio do Gaeco, além do Juízo que autorizou o grampo ilegal.
No TJ, o desembargador Orlando Perri relata a notícia-crime da OAB.

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