A instauração de um “procedimento para investigar atos relacionados aos grampos” é a primeira medida determinada pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos, na seara dos grampos ilegais em Mato Grosso.
O andamento do procedimento é sigiloso, segundo assessoria do TJ.
As escutas ilegais, sob a Polícia Militar, foram autorizadas pela comarca de Cáceres, com pedido de investigação de organização criminosa de tráfico de drogas. Na lista de supostamente investigados, foram inseridos de forma clandestina grampos que atingiram políticos, advogados, médicos, jornalistas entre outros, como assessores do Poder Legislativo.
Nesse meio, as escutas chegaram à Justiça, sendo confirmado o nome do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça, José Ferreira Leite.
Existe receio no TJ de que outros membros da Justiça possam ter sido grampeados, o que provoca desde já avaliação sobre outras medidas a serem tomadas, caso comprovada a suspeita.
As investigações da arapongagem em Mato Grosso estão a cargo da Procuradoria Geral da República (PGR).
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