• Cuiabá, 21 de Novembro - 00:00:00

Profusões de expectativas para um novo Brasil

Com 80% do Ministério já definido na cabeça do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, cujo mosaico se apresenta mais diverso, Lula começa a dar sinais de que boa parte dos históricos petistas não estarão tão expostos na linha de frente, exceto alguns como Haddad por exemplo. 

Com o anúncio de que Gleisi Hoffmann não ocupará um ministério, nem Geraldo Alckmin e outros da cozinha do chefe, fica claro a sinalização de que para o novo Governo as iminências pardas serão luzes de alta intensidade nos bastidores fazendo o meio de campo e arredondando a bola política. Lula sabe fazer com maestria a política de bastidores como colchão de apoio e entrosamento entre os três Poderes e similares. 

Algo me chamou a atenção em tudo isso, a chamada equipe de transição cuidadosamente composta, inchada, mas nesse contexto conseguiram montar todas as equipes nas mais diversas áreas. Isso é algo inédito do ponto de vista do novo modelo adotado segundo previsões legais com luzes sobre todo o trabalho desenvolvido, estão criando um verdadeiro acervo e mapeamento cirúrgico de cada setor nos mais diversos campos de atuação para os jurisdicionados do Estado brasileiro. 

Penso que o novo Governo deveria manter todas as equipes que compõem a transição de alguma forma ativa, sob a coordenação de um comitê para que se torne um ponto de convergência consultivo e de todas as discussões que auxiliem o Governo e o conselho político.

Seria uma forma de ter mais olhos conhecedores dos reais problemas levantados e se os executores nas pontas finais estão cumprindo a expectativa e sendo proativos, a isso se dá o nome como compliance/gerenciamento/transparência, corrigindo-se rumos, cria-se um link para alimentar a presidência de informações de gestão, eficiência e eficácia sem contudo interferir na gestão da pasta criticada. 

Não tenham dúvidas: dar caráter permanente a esta equipe com o devido tratamento legal proporcionaria menos chances de erros e maior efetividade na prestação do serviço público, afinal as equipes tem tudo mapeado e podem continuar auxiliando muito.

Mãos à obra porque é hora de trabalhar, manter o que deu certo, acrescentar o que pode melhorar, unir a nação e isso passa essencialmente pela economia e o social.

Poderia sugerir aqui mil opções, como economista, administrador, constitucionalista e gestor, mas estamos confiantes que essa maré de ondas de ‘Nazareth’ logo passe e se torne uma marola. Que possamos não perder o foco da produção em Mato Grosso, pois temos sobrevivido por estas bandas graças ao agro e empreendedores aguerridos da vida privada. 

Particularmente, acredito que o Governo Lula será o melhor da história para o agronegócio e antes de tudo pensemos nas gerações futuras economicamente sustentáveis, até porque não há espaço para erros já cometidos. 

Profusão de esperança! 

 

Éder Moraes é suplente deputado estadual.



0 Comentários



    Ainda não há comentários.