O delegado Bruno França Ferreira de Sorriso, ao protagonizar uma cena grotesca de violência física, moral e psicológica, em face de uma família indefesa, bom frisar, em local fora de sua jurisdição, acompanhado de três agentes camuflados, agiu como o pior tipo de bandido, aquele que ostenta um distintivo e deveria defender a lei que cuspiu na cara dela e em cláusula pétrea.
Em ato contínuo, violou de maneira vil e hostil as prerrogativas do advogado da família, aparentemente muito ponderado e preparado, age literalmente como chefe de uma milícia particular.
Sobretudo por se tratar de fato passional, logo sendo impedido para atuar nele, seja em qual lugar for.
Vários crimes além de abuso de autoridade, como ameaça de morte, dano, exercício ilegal da profissão, já que disse que estava como pai, em sua última versão, cárcere privado, advocacia administrativa, enfim.
Portanto, há um catálogo suficiente para recolher sua arma, suspender suas atividades, até o desfecho de um procedimento que expulse esse meliante tresloucado do cargo que ocupa.
Também seria sugerido se submeter a um incidente de insanidade mental.
Paulo Lemos é advogado criminalista.
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