Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na terça-feira (7), em Brasília, a oferta de cinco mil novas vagas no próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em cursos e universidades e de instituto federais focados nas áreas de STEM, sigla em inglês para ciência (science), tecnologia (technology), engenharia (engineering) e matemática (mathematics).
A meta é que o Brasil se alinhe à modernidade. “O mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as novas tecnologias, a inteligência artificial. As universidades estão oferecendo, agora, um novo programa de STEM, com novos cursos nas áreas de biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial. Então, vamos ofertar no novo Enem novos cursos nas nossas universidades, conectados com esse novo mundo da tecnologia, da inovação e da ciência”, disse o ministro.
A declaração foi dada durante a abertura da primeira edição do Festival Internacional sobre Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria – Curicaca, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Arena BRB).
O ministro da Educação também anunciou o lançamento de um edital para fortalecer a aceleração dos núcleos de inovação tecnológica nas universidades, com recursos públicos para capacitação e para conectar ciência, empresas e a sociedade.
Ensino técnico
O Festival Curica é realizado juntamente com a 5ª edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília. Por isso, o ministro Camilo Santana celebrou a regulamentação da lei da nova Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT) e mencionou a aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permitirá trocar as dívidas dos estados com a União pela abertura de novas matrículas no ensino técnico.
“A meta é criar três milhões de novas matrículas de ensino técnico profissionalizante no país para essa juventude brasileira para chegarmos ao nível de países desenvolvidos, no mundo inteiro”, explicou.
Sem especificar valores, o ministro também citou investimentos na ampliação e consolidação dos institutos federais, incluindo a construção de 104 novos institutos e 270 novos restaurantes estudantis.
Universidades e fundações
O ministro da Educação também informou que será criado um grupo de trabalho para rever as relações das universidades com suas fundações de apoio que dão suporte a projetos de ensino, pesquisa e extensão das instituições públicas de ensino superior, por meio, por exemplo, da captação de recursos externos.
“As fundações são responsáveis por gerar a pesquisa e a inovação, portanto, também tem que estar adaptada a essa modernidade que nós vivemos no mundo.”
O ministro encerrou sua fala ressaltando que 90% das pesquisas no Brasil são realizadas por instituições públicas, principalmente universidades e institutos federais.
“Defender um país soberano é defender a educação, a ciência e a tecnologia. Viva a educação!” disse Camilo Santana.
Edição: Kleber Sampaio


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