Da Redação
"O senador Wellington Fagundes (PL/MT) manifestou-se nesta terça-feira (03/12), no plenário do Senado, contra o relatório da Polícia Federal sobre os eventos de 2022. O documento, cujo sigilo foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) e pode resultar em denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas indiciadas" - ressalta a assessoria do parlamentar.
Via Comunicação - reforça:
Fagundes classificou o relatório como “frágil” e “repleto de conjecturas”, questionando a credibilidade das conclusões apresentadas. “Em vez de ser uma investigação rigorosa e imparcial, o relatório mais parece um enredo mal estruturado, claramente direcionado a incriminar Bolsonaro. Baseia-se em premissas frágeis, interpretações subjetivas e carece de evidências concretas”, declarou.
Durante sua fala, o senador apontou o que considera falhas graves no processo, destacando a ausência de provas robustas sobre um suposto planejamento iniciado em 2019. “Se as provas eram tão contundentes, por que não houve medidas mais incisivas desde o início? O relatório criminaliza opiniões e se apoia em documentos não oficiais, como uma minuta de decreto nunca assinada, para embasar acusações”, questionou Fagundes.
Ele também defendeu que o debate sobre as urnas eletrônicas é legítimo em uma democracia. “Transformar críticas em crimes de opinião estabelece um precedente perigoso e coloca em risco a liberdade de expressão”, alertou.
Defesa da liberdade e da presunção de inocência
Fagundes criticou ainda a proibição imposta a Bolsonaro, como militar da reserva, de participar de cerimônias militares públicas. “É um absurdo privar um cidadão, especialmente um ex-presidente, de seu direito de ir e vir em eventos públicos. Isso é incompatível com um Estado democrático de direito”, afirmou.
O parlamentar encerrou seu discurso pedindo equilíbrio e responsabilidade nas investigações. “A busca por justiça não pode se transformar em uma caça às bruxas. O Brasil precisa de um Judiciário imparcial e de uma classe política comprometida com pautas que promovam o desenvolvimento e a transparência”, concluiu.
Com Assessoria de Comunicação


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