Da Redação
"Após mais de 18 horas de julgamento, os réus N.H.R.S., L.P.R.S., M.G.P.R., L.A. e M.C.B. foram condenados por homicídio triplamente qualificado em sessão do Tribunal do Júri da comarca de Aripuanã (a 1.002km de Cuiabá), no dia 23 de abril (terça-feira)" - ressalta o Ministério Público Estadual (MPMT) - considerando que "eles iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade".
O MPMT evidencia:
O crime foi cometido em janeiro de 2021, contra M.J.S. A esposa da vítima, N.H., a irmã dela, L.P., e a mãe M.G. ainda foram condenadas ao pagamento das custas e despesas processuais. L. e M. não precisarão pagar custas processuais, uma vez que foram representados pela Defensoria Pública e advogado dativo nomeado.
O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, emprego de tortura e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
L. foi condenado a 23 anos, oito meses e 20 dias por homicídio qualificado e sequestro/cárcere privado. Os demais condenados receberam a pena de 17 anos e quatro meses pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Atuou no plenário do júri o promotor de Justiça substituto William Johnny Chae.
O crime ocorreu na estrada rural Salvação, em Aripuanã. Os acusados, “atuando em concurso de pessoas (...), visando objetivo comum (...), mataram a vítima M.J.S.", narra a denúncia.
A vítima foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e transferida para Cuiabá, mas morreu dias depois. Segundo apurado nas investigações, no dia do crime L. e um adolescente foram até à casa do filho da vítima, J.R.C.S., renderam-no e o obrigaram a levá-los até a casa do pai.
Ao chegarem na casa de M.J.S., onde também estava a denunciada N. (esposa), renderam a vítima e levaram pai e filho com mãos e pés amarrados para o local do crime, a estrada rural Salvação.
Posteriormente, eles foram levados para dentro da mata, onde se iniciou uma série de torturas contra M. Os agressores faziam perguntas referentes a supostos adultérios, agressões e maus tratos contra N. e violação sexual da cunhada L.
A cada resposta em desacordo com o que esperavam, desferiam “chineladas” no rosto da vítima.
L. e o adolescente então levaram J. de volta ao carro e retornaram para a mata onde estava M., ocasião em que o adolescente disparou contra a vítima. Após o crime, eles foram até a casa de M.G., mãe de N. e avisaram que o “serviço estava feito”.
Com Comunicação MPMT

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