Por Lucas Neiva - Portal Congresso em Foco
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, excluiu o PP e o Republicanos da obrigação de pagamento de multa imposta contra a coligação de Jair Bolsonaro (PL) por litigância de má-fé em sua petição que contesta o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Com isso, o PL fica obrigado a arcar sozinho com o valor de R$ 22,9 milhões, além de sofrer bloqueio do acesso ao fundo partidário até que a multa seja paga.
A exclusão se deu por conta das manifestações dos próprios partidos, que alegaram não terem sido consultados e nem contestarem o resultado das eleições. A petição afirma que houve um defeito na identificação das 260 mil urnas eletrônicas fabricadas antes de 2020, e que por isso deveriam ser anuladas no resultado do segundo turno para presidente. As urnas restantes, que representam menos do que a metade das totais, dão vitória a Bolsonaro.
As provas alegadas pelo PL, porém, foram desmentidas pelo time de tecnologia da informação do TSE, consultado pelo presidente após o recebimento da petição. O time ainda apontou para a existência de outros mecanismos de identificação que poderiam ser utilizados em caso de falha. O fator que levou Moraes a considerar a litigância de má-fé, porém, se deu na própria questão processual: o PL insistiu em solicitar apenas a anulação do resultado onde o partido foi derrotado, e não quis incluir o primeiro turno, onde foram utilizadas as mesmas urnas e a sigla obteve crescimento de suas bancadas no legislativo.
AUTORIA

LUCAS NEIVA Repórter. Jornalista formado pelo UniCeub, foi repórter da edição impressa do Jornal de Brasília, onde atuou na editoria de Cidades.

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